Toque-me

Capítulo 10

Christoffer

Minha mãe tinha espalhado para todos que eu decidi virar um estudioso no templo de sangue o que gerou muitos olhares incrédulos e uma risada de Chen, acontece que eu realmente ia ao templo todos os dias, mas não exatamente para estudar tudo bem que eu lia agora mais que documentos jurídicos e planilhas sobre a espécie, Etria gostava de ler e a biblioteca do templo de sangue era imensa com livros tão antigos quanto a própria escrita, afinal sempre existimos assim como os humanos.

No entanto meu plano era conquistar minha fêmea, estava cada vez mais apaixonado por ela, mas não era fácil Etria se abrir, nesse um ano ele fez avanços, ela já não ficava de véu na sua presença, mas sempre colocava quando uma pária se aproximava, conhecia seus gostos que descobriu que não eram muitos, ela estava ocupada sobrevivendo a sua maldição, então ele tomou essa missão para si, descobriu que ela tinha uma paladar requintado, e gostava de coisas não muito doces, e crocantes, seus doces favoritos eram com massa folhada .

Sorri quando abre a caixa vendo os doces, estava distraído que não notou Gião, o cara é uma draga e já queria pegar um, me irrito fechando a caixa e mostrando as pressas para ele.

__ Calma só queria experimentar, achei que preferia sorvete, desse jeito parece que vai arrancar minha mão credo.
__ Desculpa, estou estressado.

O que não era mentira, a doença do sangue estava cada vez pior e agora estava afetando os ricos, o que agora começou a ser um problema para os malditos humanos, os podres tudo bem matar os ricos eles queriam uma cura, como se não tivéssemos tentado uma cura a muito tempo porra ! Rosno agora irritado e Gião rir .

__ Cara se fosse humano já teria um infarto.
__ Não fode, sinceramente esses humanos me irritam muito, acham que são importantes por causa de dinheiro, ridículo.
__ Não entendo isso também, mas gosto das mulheres humanas e de alguns homens também.

__ Um dia você vai achar uma fêmea ou um macho que te deixe igual um cachorro, aí eu quero ver.
_

_ No dia que isso acontecer eu arranco minhas bolas.

Ele fala isso pegando um pacote de Doritos e saindo, não perco tempo e vou encontrar Etria, que para minha felicidade já estava me esperando, ela sorrir quando me vê e lhe entrego a caixa, a mesma senta e tira as luvas, fico observando suas mãos, aquelas runas delicadas só deixavam elas muito mais atrativas, queria tanto segurar eles nas minhas, vi Etria lamber os dedos enquanto observo desejando poder fazer isso por ela, me perco em meus pensamentos onde estou tomando Etria sentindo sua pele, normalmente me controlava bem, no entanto hoje estava difícil.

Era como se tudo inclusive o estresse acumulado ajudasse no seu desejo, ele se levanta ficando de costas para Etria, que o chama, o nome dele falado por ela era praticamente um afrodisíaco, ele se vira e Etria pode ver exatamente o que o nome dele falado por ela causou, a mesma havia colocado o véu para sua tristeza, mas não mudava nada e ele não estava orgulhoso de ficar excitado assim principalmente com todo receio dela, mas estava no limite, para sua surpresa ela coloca as luvas e para na sua frente o olhando com curiosidade, ela parecia não saber se deveria fazer algo ou tocar nele naquele momento, então ele resolveu o problema, com um pensamento desesperado.

_ Toque, porra toque .

Ele tinha pensado em voz alta, e ficou um pouco envergonhado, não esperava que ela fosse obedecer, mas sentiu a mão dela, ir até o volume da calça dele, tocou ali de forma tímida, ele parecia estar em um sonho louco, que não queria acordar nunca e na loucura do momento, sentiu o desejo por ela aumentar .

_ Etria ...

Ele estava tão sedento por ela e tanto tempo em celibato que quase teve um orgasmo só com aquilo, mas se segurou com o cheiro que veio ao seu nariz, desejo puro e genuíno, se impregnando nas suas narinas e fazendo todo seu corpo vibrar.

Tudo nele se voltou para Etria e reparou que usava outro tipo de roupa uma camisola que apesar de delinear seu corpo, também cobria ela totalmente, e era um alívio e decepcionante, a parte racional do seu cérebro, sabia que tinha que ser assim por causa da maldição dela, sua parte como macho queria mandar tudo pro inferno, e tomar aquela fêmea, novamente o mantra voltou a martelar na sua cabeça.

Que Etria era sua fêmea.

Isso era loucura, mas quando o toque dela no seu pau ficou mais firme ele mandou tudo a merda, grunhiu e começou a mover o quadril contra a não dela, mesmo com os tecidos impedindo o contato direto ainda era muito bom .

_ Deixa eu te tocar ....

Ele praticamente implorou, e sentiu ela parar e se afastar, segurou a mão dela.

_ Etria por favor, eu juro que não vou tirar nenhuma peça de roupa sua.
_ Mesmo ?
_ Mesmo.

Ela pensou e depois relaxou, olhou em volta.

_ Aqui não, vem comigo.

Ele seguiu ela igual um cachorro, se a fêmea dissesse que ela queria que ele andasse de quatro o faria com gosto.
Então ela parou em uma porta, e ao entrar Christoffer foi invadido pelo cheiro dela, era seu quarto, queria olhar tudo mas só conseguiu focar na cama queen.

Se aproximou de Etria ficando atrás dela.

_ Deixe eu te tocar ?
_ Toque-me.

As palavras foram como o melhor presente de natal que ganhou, sua mão esquerda entrelaçou a cintura de Etria a outra foi para seu rosto por cima do véu, sabia que era isso ou nada, tinha que ter essa maldita barreira, mas mesmo assim daria um jeito, de dar prazer e sua fêmea.
Passou o nariz pelo pescoço dela o cheiro era espetacular, ouviu ela arfar, e apertou ela contra seu corpo, apesar da diferença de tamanho dos dois seus corpos se encaixavam perfeitamente, e Christoffer se abaixou um pouco, sentindo seu pau contra a bunda dela, o desgraçado estava praticamente pulando da calça e bastou um fricção para isso acontecer.

O fato de não usar cueca não ajudou, mas foi delicioso sentir seu pau contra o tecido fino e ainda mais contra Etria, que agora respirava com dificuldade.

_ Me diga, se quiser que pare me diga.

Não sabia se conseguia, mas queria deixar ela segura.

_ Não,... Toque- me, por favor.

Exatamente o que ele queria ouvir, começou a se esfregar nela sem pudor, era quase como se tivesse de fato fazendo sexo.

Ele precisava de mais dela, e o cheiro da sua excitação estava crescendo, desceu a mão até sua barriga, depois seu ventre, e finalmente fechou onde queria, tocando ela por cima do tecido fino, sentindo o calor e o tecido ficando úmido, mas Etria fechou as pernas e fugiu dele, merda !

_ Eu não vou te machucar.

Ela estava do outro lado do quarto, praticamente grudada contra parede, ele precisava mostrar que não ia fazer nada de mal com ela, então fez a única coisa que lhe veio a mente.
Caiu de joelhos no piso e olhou para ela.

_ Pode fazer o que quiser comigo, não vou reagir.

Estava entregue, mas já estava assim no momento em que pôs os olhos nela.

Doces favoritos da Etria.