capítulo 7

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Christoffer

Ele passou o dia inteiro oscilando entre bom e mau humor, estava feliz por Etria querer revelo e de péssimo humor por ter que ficar no quarto de hospital, a verdade que estava ótimo, não sabia o que Etria tinha feito, mas o curou completamente, ela era incrível, sorriu a lembrar dela e depois fechou a cara quando Venyth entrou .

__ Como está a vossa alteza ?
__ Não fode Venyth, quando posso sair daqui?
__ Sendo honesto já podia sumir daqui com essa sua bunda feia, mas sua mãe...

Ah claro, sua mãe, incrível como eles simplesmente não negam nada as fêmeas, matar infectados ok, trocar tiros e ser esfaqueados incrível, correr risco de ser infectados e mortos maravilhoso, dizer não a uma fêmea, nem pensar, que merda de espécie pau mandado.

Saio da cama olhando para Venyth, ele era um pouco mais forte que eu, mas pouco coisa, vampiros eram esguios por natureza, musculosos sem perder a tal da graciosidade, o que era engraçado já que éramos caçadores e guerreiros.

__ Preciso de roupas, me empresta as suas.
__ Então quer me ver nu, desculpa cara já tenho fêmea.

Ele fala rindo e mostro o dedo para ele, que depois me arruma umas roupas, saio da ala médica e vou para o templo encontrar Etria finalmente.

Chego no templo e não a encontro, decido procurar na biblioteca e sou agraciado com ela, distraída colocando livros na estante, ela tinha mãos lindas, com uma pele tão pálida e suave, também reparo nos desenhos quase invisíveis sobre a pele das mãos, era desenhos estranhos e totalmente desconhecidos para ele, mas havia algo ali que o incomodava, ela simplesmente se cobria toda vez que ele se aproximava, e isso sem contar a distância e o medo o que estava o deixando louco, queria muito saber como ela era .

Se aproximou e até a tocou, infelizmente não diretamente, no entanto quando a conversa evoluiu e a frase dela fez sentido na sua cabeça se viu surpreso, só conseguiu perguntar:

_ Como ?

Viu ela respirar fundo e se afastar dele, como se precisasse desse espaço para contar,  ignorou a vontade de se aproximar novamente.

_ Minha mãe era uma bruxa, que mexeu com magia proibida, ela odiava os vampiros....

Ok ... Isso começou mal, na verdade péssimo, já que ele era exatamente isso.

_ Eles atacavam a nossa aldeia, matavam, pilharam e estupraram, muitos moradores da aldeia, minha mãe fez uma magia proibida enquanto estava grávida, em busca de mais poder, mas obviamente deu errado e os poderes que deveriam ser dela, vieram para mim, assim como a sua imortalidade.
_ Espera você é imortal?!
_ Sim.

Até o momento não tinha achado isso de fato ruim assim ele não precisaria se preocupar com perde-la, os vampiros também eram imortais mantendo sempre a aparência física ao atingir a maturidade ou seja aos 30 anos humanos, então nunca mais envelheciam, e só podendo morrer, pelo sol, ou claro por meio de violência.

_ Mas a magia proibida não ia somente me deixar com os poderes,fui amaldiçoada uma maldição ligada aos vampiros.

Porra... Simplesmente não conseguia falar nada, só ouvir o resto, estava realmente curioso.

_ Eu me tornei tóxica aos vampiros, quando tocada causo insanidade e uma forte desejo sexual e como um potencializar o lado animal dos vampiros em milhares de vezes.
_ Mas que porra ....
_ Essa maldição realmente me fez temer os vampiros.

A cabeça de Christoffer começou a dar voltas então ela realmente era tóxica! Não podia imaginar o que ela sofreu , mas se ela afetava vampiros porque estava no templo do deus deles ?

_ Como veio parar aqui ?
_ Um sacerdote do deus vampiro me encontrou .

Isso era bastante confuso, mas não podia julgar um sacerdote .

_ É por isso que se cobre .
_ Sim .
_ Certo.
_ Agora que sabe presumo que vá embora.

Ele deveria não ? Mas simplesmente a ideia de deixar a fêmea, não era uma opção, pelo menos não mais.

_ Não .
_ O que ? você entendeu o que disse ? Eu sou tóxica, posso te enlouquecer e ainda quer ficar?
_ Quero .

Foda-se essa maldição, ninguém ia afastar ele dessa fêmea, era tarde demais pra isso, soube disso no momento em que pôs os olhos nela,ou melhor quando sentiu seu cheiro.

_ Não posso.
_ Pode sim .

Antes que ela pudesse fugir ele se aproximou colocando uma mão em cada lado da sua cabeça, viu ela arfar e se assustar, o que veio depois o fez perder a compostura.

__ Christoffer...

Ah sim, a voz dela falando seu nome quase implorando, lhe deu uma ereção instantânea.

_ Fala de novo.
_ O que ?
_ Meu nome, fala de novo .

Viu ela olhar para baixo e o cheiro que veio em suas narinas foi uma espécie de medo, mas tinha algo bem fraco bem lá no fundo, ele conhecia esse cheiro era desejo, mesmo que fraco e muito tímido até assustado essa fêmea o queria também, se aproximou mais colando seus corpos, ouviu um grito sufocado.

_ Christoffer não...
_ Eu não vou lhe fazer mal, e sei que está assustada, mas também sente outra coisa, sinto no seu cheiro.

Ela não respondeu, mas sua respiração ficou pesada e o cheiro do seu desejo  ficou um pouco mais forte, seu pau estava latejando, tanto por ela que doer, ele  precisava dela, de uma forma insaciável.

_ Eu quero você Etria, quero está dentro de você....
_ Não ... Pode.

Mesmo com toda aquela aura sexual, e um desejo mesmo que tímido aflorando, ela conseguiu fugir dele, pode sentir o nervosismo dela falando mais alto, Christoffer abaixa a cabeça e repara que havia um pano preto na sua mão era o  véu dela, ele olha para ela no exato momento que ela se vira, ver o rosto dela, foi como ver um anjo .

Linda! era pouco para definir seu rosto, a pele branca delicada corada, os lábios cheio em forma de coração, tão rosado que eram quase vermelhos,os olhos azuis acinzentado e o cabelo loiro claro, ela parecia uma miragem.

_ Você é linda !

E como só tivesse reparado naquela momento, a falta do véu, Etria arregalou os olhos e esticou a mão.

_ Me dê o véu .

Sua voz tinha um tom de desespero, e por mais que Christoffer quisesse admirar ela mais, lhe entregou, vendo ela se cobrir novamente, isso era um pecado.

_ Não posso fazer isso.
_ Fazer o que ?
_ Te ver novamente.
_ Espera! o que ?
_ É perigoso demais, vai embora Christoffer, e não volte a me procurar.
_ Etria .
_ Não podemos, isso acaba aqui .

Ele viu ela sair  correndo e foi atrás dela, mas não conhecia o templo e a mesma desapareceu, entre os corredores.

_ Merda!

Não podia acabar assim, ele não ia desistir da sua fêmea... Quer dizer dessa fêmea.

Venyth

Venyth

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