Acordei com a porta do quarto se abrindo, e vi a silhueta do meu namorado entrando no quarto.
Porém, nem dei moral e voltei a dormir.
- SÁVIO, QUE ISSO? - Sem ar, eu acordo com meu namorado segurando meu nariz, e deitado em cima de mim.
Ele me olhava.
- Achei que cê tinha morrido, bê... - Diz.
Ligo a luz do abajur e fecho um pouco dos meu olhos por conta da claridade.
- Como assim morrido? - Pergunto.
- Eu entrei no quarto pra ver se você ainda tava dormindo, e aí do nada tu me olhou e fechou os olhos. Fiquei com medo e vim ver se tu tava respirando.
Nego.
- Você realmente quando me matou... - Passo a mão no rosto e bocejo.
- Desculpa... - Ele faz carinho na minha bochecha e tira meus cabelos dos olhos.
- Por que você levantou cedo? - Pego na orelha dele e acaricio com o dedão.
- Fui tomar café lá em baixo. - Deita a cabeça no meu peito, e eu faço carinho em seu cabelo.
- Ainda tem?
Ele balança a cabeça, indicando que sim.
- Acho que vou ir então.
Antes de conseguir levantar, ele permanece deitado e me segura.
- Sai, garoto! - Brinco.
- Deixa eu ficar mais um pouco aqui...
- Não, sai fora. - Empurro o mesmo, e ele se senta em cima de mim.
Ele me olhava com os olhos caídos pela falta de sono.
- Tô cansadão... - Se levanta e estica a mão para mim.
Me descubro e pego na mão dele, calçando só meu Rider.
- É hoje que a gente vai ir pra São Paulo, né? - Solto da sua mão, e vou para o banheiro.
