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𝙿𝚘𝚟'𝚜 𝚟𝚘𝚌𝚎
🗓️ 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂-𝒇𝒆𝒊𝒓𝒂| 20:20 𝒅𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆,
📍 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 - 𝒓𝒋.Tô de plantão hoje aqui no hospital. Felizmente não está um alvoroço que sempre é, tá bem calmo por aqui.
Estou no meu consultório, conversando e olhando as fotos da cobertura que eu tô negociando.
- Poderia me mandar o orçamento? - Falava em voz alta o texto que digitava no chat do vendedor.
Escutei uma conversa na recepção, mas não dei ouvidos. As vezes são as meninas de lá conversando.
Pouco depois da conversa, bateram 3 vezes na minha porta.
- Licença, doutora.
Era minha amiga enfermeira.
- Oii - Respondo, e me ajeito na cadeira. - Algum problema?
- Acabou de chegar um paciente e nós encaminhamos pro quarto.
Levantei, peguei meu estetoscópio e envolvi no meu pescoço.
A enfermeira abriu a porta para mim e fechou quando passei.
Andamos pelo corredor, seguindo pro quarto.
- Qual o quadro? - Andando ao lado dela, eu pergunto.
- Parece uma torção no pé esquerdo. Eu dei uma olhada e tá um pouco inchado - Respondeu ela.
- Tudo bem, obrigada - Dei um sorriso de agradecimento.
A porta do leito já estava aberto, então nós entramos.
Mas assim que olhei meu paciente, minha preocupação ficou bem mais leve.
- Dá um jeito aí, dotora' - Ele falou, e fazia uma cara de dor.
Eu fui logo examinar o pé do indivíduo. Indivíduo do qual vivia vindo toda vez que eu tô de plantão.
Aperto algumas vezes, mas sem machucar o pé dele, e ele reclamava da "dor".
- Vai precisar de gesso, doutora? - A enfermeira pergunta.
- Com certeza não - Respondi, e tirei as luvas da mão, logo seguindo para joga-las no lixo. - Foi um mau jeito.
Encaro o homem na minha frente, e ele ao mesmo tempo que se contorcia de dor, queria rir.
- Pode deixar que eu enfaixo. Depois que eu terminar, vou prescrever uma injeção pra dor - Falei, e peguei uma atadura.
As enfermeiras saíram e eu fechei a porta.
- Aí, aí, dotora' - Com uma das mãos na perna, o paciente me olhava.
- Pode parar de fingimento, Marlon - Fui até ele.
- Só assim pra mim te ver, gatona - Ele deitou as costas no travesseiro.
- Fingindo machucar? Ah, menos.
- Machucado é real, papo reto - Disse ele.
- Como você fez isso? - Envolvendo seu pé na faixa, eu pergunto.
- Fui jogar uma bola, e deu tilt.
- Só você mesmo - Olho para ele, e nego.
- Mais cuidado aí - Apontou o dedo indicador para o pé. - É particular o hospital, porra. Trata teus pacientes direito.
- Você é inacreditável...
Terminei com a atadura, e me sentei no cantinho da cama.
- Saudade, pô - Pegou na minha mão, e fez carinho.
Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
- Tô trabalhando bastante...
- Fica difícil de te ver, de nois' sair - Ainda segurando minha mão, ele entrelaça nossos dedos.
- É assim mesmo - Ri de canto, e segui os movimentos que ele fazia com nossas mãos juntas.
Ficamos naquele momento por um tempo.
- Por que você anda com tantas correntes, Marlon? - Aponto para seu pescoço.
- Nois' pode, né - Ele riu. - Vo' mandar fazer uma com teu nome.
Acabei rindo, e ele também.
- Vo' pode' ir embora já?
- Depois que você tomar a injeção - Levanto da cama, e seguro na maçaneta da porta.
- Vo' ficar boladão contigo se tu vim com essa de injeção.
Cruzo os braços, e olho desacreditada.
- Então cê veio no hospital por quê?
- Pra te ver - Respondeu.
- Meu plantão acaba 00:00 só. Melhor que descansar esse pé.
- Tô bom pra nós dar um rolê na Lapa hoje, papo reto. Vamo?
- Eu vou, mas só se você tomar a injeção - Falei.
- Ah, qual é? Chata pá carai - Resmungou.
- Tchau - Abro a porta.
- Tá, porra! - Disse. - Tá tirando onda comigo - Ele se levanta e se senta na cama para descer.
- Vai lá, que as enfermeiras tão esperando - Vou até ele, e ajudo o mesmo a descer.
- Bagulho chato - Se apoiando em mim, ele diz.
- Você é mais ainda.
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Hello, mai frendis.
Pra animar a segunda de noite, um imagine do querido Pozinho.Galera dos pedidos, se acalmem, tô tentando voltar a ativa, e aos poucos nós vamos entrar nós eixos.
- Beijooss💗💗
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐀𝐎 𝐑𝐀𝐏𝐏𝐄𝐑𝐒/ 𝐓𝐑𝐀𝐏𝐏𝐄𝐑𝐒/ 𝐌𝐂'𝐒 🇧🇷 𝐈
Fanfiction𝐋𝐮𝐠𝐚𝐫𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐥𝐞𝐬. 💗 𝐕𝐨𝐥. 𝐈