THE WORKSHOP

7. Never have I ever

Becky's pov

Faziam apenas alguns dias que eu havia sido apresentada à Freen pela primeira vez e nunca poderia imaginar que estaríamos nos beijando loucamente durante o dia e dormindo juntas na mesma cama em tão pouco tempo, mesmo ciente de que gravaríamos como par romantico para a série, não imaginei que começaríamos a agir como tal tão rápido. Pude perceber que havia algo diferente nela, nunca antes havia me sentido tão confortável com alguém dessa forma. Assim será fácil interpretar Mon e Sam, pensei enquanto me esforçava para conseguir dormir com os braços de Freen me envolvendo enquanto o seu corpo formava uma conchinha perfeita com o meu.

Eu já podia notar que Freen colocava muito amor em tudo que fazia e sempre fazia questão de demostrar o seu cuidado e carinho com atos de serviço, muito mais que um gentleman ela era uma gentlewoman e essa característica pessoal ela trouxe também para a personagem Sam. Era muito difícil nesse ponto diferenciar o que era Sam e o que era Freen, o que a Sam fazia pela Mon e o que a Freen fazia por mim, Becky.

  De repente senti muita vontade de sair da conchinha para observa-la enquanto dormia. Ela era realmente muito linda. Seus cabelos contornavam o seu rosto perfeitamente, seu nariz era perfeito e seus lábios – não preciso nem comentar sobre os lábios dela. Dormindo ela parecia um anjo e eu só conseguia pensar que deveria cuidar e protege-la.

Seu corpo era muito lindo também, parecia desenhado ou esculpido – você é tão perfeita – falei baixinho enquanto ela dormia. Não pude deixar de continuar observando aquela mulher que estava dividindo a cama comigo até que um pensamento invadiu a minha cabeça e me fez perder o ar – eu gosto dela mais do que deveria.

Não pude evitar em beijar suavemente as suas mãos e pude sentir o seu perfume, beijei também os seus braços e cheguei ao seu rosto onde beijei as suas bochechas e testa. Senti o peso do seu olhar e me assustei quando percebi que ela havia acordado. Ela sorriu brevemente e me puxou para perto dela me envolvendo nos seus braços novamente para seguida começar a beijar suavemente o meu rosto até chegar aos meus lábios.

Nos beijávamos sem pressa, em um ritmo perfeito. As suas mãos percorriam a minha nuca e as minhas costas, as minhas mãos passeavam pelo seu cabelo comprido. Logo ela se posicionou por cima de mim, abrindo as minhas pernas com a sua posicionando a dela no meio. Ela desceu para beijar o meu pescoço e seguiu com os beijos até o meu colo. Em seguida, passou a pressionar suavemente a região no meio das minhas pernas usando a dela.

  Esse movimento me pegou de surpresa e não pude deixar de abraça-la colando os nossos corpos ainda mais. Aquela era uma nova sensação para mim, não sabia exatamente o que estava acontecendo mas tinha certeza que não queria que ela parasse. Ela se aproximou do meu ouvido e disse quase sussurrando – posso sentir o quão molhada você está? – o que eu consenti apenas com a cabeça já que nesse momento não tinha mais condições de falar.

Ela delicadamente posicionou a sua mão na minha região intima ainda por cima da roupa o que eu reagi soltando um sonoro gemido que me deixou envergonhada. Lentamente ela colocou a sua mão pode dentro do short do baby-doll que eu estava usando. Meu coração batia muito rápido, pensei que sairia pela boca, minha respiração estava extremamente ofegante. Ela voltou a me beijar e dessa vez de forma mais intensa, ela mordia os meus lábios e sorria entre os beijos.

  Ela não fez mais nada lá embaixo, apenas sentiu a minha intimidade e logo retirou a mão, retornando para os movimentos que estava fazendo com a sua perna ainda por cima da minha roupa. Continuamos assim por algum tempo até que tudo aquilo se tornou demais e eu explodi em uma nova sensação que não conhecia antes, nesse momento acabei arranhando as costas dela com a minhas unhas puxando o seu corpo para mais perto.

Ela aguardou a sensação passar em silêncio, apenas me olhava com aqueles olhos e observava cada movimento meu enquanto eu tentava assimilar o que estava acontecendo. Assim que relaxei novamente, ela passou a acariciar os meus cabelos fazendo cafuné e eu só conseguia pensar – mas que caralhos acabou de acontecer? – ainda sem acreditar no quanto nos ousamos.

Não falamos mais nada naquela noite, mas eu não consegui dormir. De repente um turbilhão de pensamentos pairava na minha cabeça – isso aconteceu comigo e com a Freen ou com a Becky e a Sam? - eu não tinha uma resposta para essa pergunta e isso me assustava muito. Repassei toda a cena na minha cabeça e não conseguia lembrar de algum momento em que ela tivesse dito "Mon" durante o ato e pior, da minha parte eu também não estava segura se realmente estava dentro ou fora do personagem.