11. New feelings

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Freen's pov

Fico aliviada que esclarecemos as coisas. Estava ao ponto de ficar maluca sem saber se eu estava confundindo tudo ou se Becky também sentia atração real por mim, mas estava feliz que sim. Por via das dúvidas eu segui a recomendação dela e comi bastante no almoço.

- Garçom, por gentileza traga a conta. Sei que a produtora pediu para vocês enviarem a conta para que eles pagassem, mas eu faço questão de pagar, não se preocupem – disse Becky de uma forma muito elegante.

- P'Freen, vamos? – ela completou após passar o seu cartão no restaurante.

- N'Becky, você não deveria gastar o seu dinheiro assim comigo, da próxima vez podemos dividir ou eu faço uma transferência para você agor...

- Shiii... fique tranquila. Isso não é nada, não precisa se preocupar com dinheiro.

- Mas...

- P'Freen, eu gosto de cuidar de quem faz parte da minha vida. Isso significa que você não precisa se preocupar com dinheiro quando estiver comigo. Para mim é um prazer pagar a sua conta, se bem que você pagará de outra forma – ela concluiu me fazendo engolir seco.

Percebi que apenas com aquele dialogo já estava completamente molhada e ela continuava me provocando. O que aconteceu com a menina inocente que eu conheci há alguns dias?

- Você pode pedir o que você quiser para comer, vestir, calçar... para mim não importa, eu sou assim com meus amigos.

Naquele momento pensei que gostaria também de proporcionar as pessoas que amo com presentes caros mas infelizmente isso ainda não era possível. Becky era a verdadeira Khun Sam e eu naquele momento me senti sua sugar baby pagando de outra forma.

Caminhamos novamente até a casa, novamente de mãos dadas mas com uma sutil diferença, os nossos dedos estavam entrelaçados. De vez em quando Becky colocava a sua cabeça no meu ombro e eu apoiava a minha por cima enquanto continuávamos caminhando. Penso que para quem viu de longe deve ter sido uma cena muito fofa.

Mal deu tempo de fechar a porta e ela já estava me beijando loucamente. Eu não sei em que momento ela havia se transformado naquela loba, nunca imaginaria algo assim. Ela literalmente arrancou a minha roupa e eu decidi que dessa vez não tentaria impor domínio, deixaria ela fazer o que quisesse.

Becky então passou a beijar todo o meu corpo, era notável o seu esforço para me agradar. Ela foi se orientando com as minhas reações para saber por onde ir e em qual velocidade, se revezava entre beijar os meus seios e descer até a barriga, suas mãos passeavam no meu cabelo e ela dava leves puxadas fazendo com que minha cabeça se inclinasse para trás até que ela chegou na minha intimidade e posicionou sua boca. Parecia que ela já tinha feito aquilo milhões de vezes pois estava tão perfeito que eu não consegui me controlar e soltei sonoros gemidos. Até que ela decide usar em conjunto os seus dedos – eu sinceramente não podia acreditar que era iria fazer o que nenhum namorado fez antes – de repente todo o meu interior se contraiu e eu relaxei.

Assim que ela subiu, pensei que era hora de retribuir o que ela tinha feito, puxei o seu corpo para cima e tirei toda a sua roupa.

- Sente-se no meu rosto, eu quero sentir o seu gosto – ordenei para ela que corou.

Muito hesitante, ela posicionou sua intimidade na direção do meu rosto e eu sem perder tempo comecei a beijar toda a extensão, fazendo com que ela passasse a rebolar no domínio da minha língua. Aquilo tudo era demais para mim, eu tinha agora uma visão privilegiada daquela mulher se contorcendo ao meu comando.

Minhas mãos acariciavam seus seios e ela se movia descontroladamente até se contorcer de forma brusca e relaxar tombando o sue corpo ao meu lado. Ela estava ainda mais linda – pensei – parece que toda vez que pisco os olhos a beleza dela aumenta.

- Tenho que te dizer que você é muito boa no que faz, eu nunca diria que essa foi a sua primeira vez sendo top – eu disse sem folego.

- Hmm, eu apenas sigo a minha intuição, mas você realmente é muito boa também e isso ajuda muito – ela respondeu.

- Tenho que te dizer que tenho bastante experiência... mas em algo você é a primeira, esse foi o meu primeiro orgasmo – completei baixinho e ofegante.

Ela arregalou os olhos, parecia não acreditar no que acabava de ouvir.

- Eu não acredito nisso, você já não teve dois namorados?

- Então... os homens não sabem de nada, eles são muito egoístas. Normalmente terminam e logo vão dormir ou fazer outra coisa, então é um pouco difícil chegar lá com eles.

Ela me abraçou e continuamos ali deitadas como se não existissem mais pessoas no mundo. Ficamos de chamego a tarde toda nos beijando, abraçando, fazendo cafuné e conversando.

Naquele momento eu tive a certeza – estava apaixonada por Rebecca Armstrong.

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