THE WORKSHOP

Capítulo bonus - The city of lights

Paris, France - 2 a.m.

Às 2 da manhã o simpático taxista finalmente chegou ao seu destino final - O hotel Four Seasons, não muito longe da torre onde pouco antes as recém casadas tiraram fotos. Empolgadas, as recém-casadas desembarcaram rapidamente, não sem antes agradecer ao motorista e dar uma generosa gorjeta. Em alguns segundos, elas entraram pela porta principal do hotel, onde foram recebidas por uma jovem simpática.

- Boa noite senhoras, sejam bem-vindas ao Four Seasons! Como posso ajudá-las? - disse a recepcionista calorosamente.

- Boa noite senhorita, temos uma reserva para a nossa lua de mel em nome de Sarocha e Rebecca Chankimha-Armstrong.

- Parabéns pelo casamento, vocês formam um lindo casal! Podem seguir para a suite presidencial, nossos ajudantes já estão indo na frente para se encarregarem das suas malas - a atendente se despediu com um sorriso.

Naquele momento, Freen e Becky se dirigiram ao elevador e apertaram o botão que indicava o último andar. Quando as portas se abriram, elas ficaram boquiabertas com a visão - além de uma linda vista para o ponto turístico mais famoso do mundo, a suíte presidencial por si só era algo de tirar o fôlego.

Haviam muitos detalhes em ouro na decoração, tudo era muito elegante e estrategicamente posicionado. No banheiro, uma banheira de hidromassagem convidava para o banho. Sais de banho e água quente já as esperavam.

Em cima da cama havia uma champagne, duas taças e um cartão de boas-vindas escrito à mão pelo gerente do local. Em todas as toalhas e roupões estava bordado as iniciais do casal que agora fazia história também na França.

Essa era a primeira vez de Freen nesse país e apesar de haver passado apenas poucas horas ali, ela sabia que aquele lugar era mágico e romântico como nenhum outro no mundo. Era como se o ar fosse diferente e apenas com o respirar ela estivesse embriagada por esse atmosfera.

Tomada por um misto de felicidade e empolgação, Freen abraçou Becky por trás enquanto a mais nova observava a vista da janela e logo começou a falar em seu ouvido.

- Essa vista sinceramente não me impressiona - ela disse séria, fazendo com que Becky fizesse uma cara de espanto.

- Como assim essa vista não te impressiona? Você está bem, Freen? 

- Eu tenho uma vista muito mais bonita todos os dias que acordo pela manhã e agora mesmo enquanto te observava eu tive a vista mais linda de todas - esse seu pescoço que deveria ser declarado patrimônio da humanidade pela ONU - ela concluiu, arrancando um sorriso de Becky que agora estava corada.

Freen então ainda posicionada por trás, passou a mão pelo pescoço de Becky, levantando-o levemente para cima. Logo após, repetiu o movimento mais dessa vez usando um pouco mais de força e apertando o mesmo, causando um arrepio que percorreu todo o corpo de Becky.

Logo após Freen passou a beijar o pescoço da mais nova, arrancando dessa vez um gemido. Ela agora ainda mais motivada e passou a pressionar o seu corpo contra o de Becky em direção ao vidro da janela.

Após algum tempo, Becky não resistiu e passou a beijar Freen que retribuiu calorosamente. Uma briga por dominância já bem conhecida pelas duas entrou em cena quando as duas línguas se cruzaram. Lentamente as roupas já não se faziam presentes e davam lugar a naturalidade com a qual vieram ao mundo.

Becky então saiu da posicão de dominada e passou a guiar Freen para o local onde ela queria - a banheira de hidromassagem. Freen aceitou a dominância sem resistência, no fundo ela gostava quando Becky assumia o controle, aquilo a deixava ainda mais apaixonada pela mulher dela.

Na hidromassagem que estava previamente aquecida e preparada, Becky entrou e guiou Freen para que fizesse o mesmo, posicionando-a entre as suas pernas. Freen relaxou a cabeça na altura dos ombros de Becky para logo após continuarem a batalha estabelecida pelas línguas mais cedo.

Becky passou a trabalhar com as mãos na parte do meio das pernas de Freen, intercalando movimentos e intensidade de acordo com as reações da mais velha que agora estava completamente sob o seu domínio.

Com a intensidade, Becky passou a usar um dos braços para travar o corpo de Freen junto ao seu enquanto o outro permanecia na sua missão. Como nos velhos tempos, Freen mordeu fortemente os lábios da mais nova, deixando uma marca e um leve inchaço que com certeza a acompanharia no dia seguinte.

Ao perceber que tudo aquilo já se findava, Becky então intensificou ainda mais os seus movimentos até que Freen selada em seus braços explodiu em sensações. 

Elas ficaram ali por mais um tempo até que Freen passou a retribuir a sua esposa. Primeiro saiu da banheira e depois retirou Becky carregando-a. Ao chegar próximo a cama, Freen a posicionou e logo pegou uma toalha para secá-la.

Então passou a secar todo o seu corpo, iniciando da cabeça e descendo lentamente até os pés. Após concluir essa processo, os beijou causando cócegas na mais nova. Dali ela seguiu com os beijos lentamente subindo em direção a intimidade da mais nova.

Quando chegou ao local almejado, pediu passagem e logo começou a trabalhar como já bem sabia e estava acostumada, arrancando toda espécie de reações da sua esposa que agora segurava o seu cabelo puxando-o levemente.

Freen já sabia de có todas as reações mas sempre buscava por novas formas de provocar a parceira. Dessa vez tinha decidido que deixaria ela ao ponto por várias vezes até que fosse insuportável e a mais nova tivesse que suplicar por alívio.

Ao ver que Becky chegava perto, Freen levantada a cabeça e a observava, pausando o trabalho. Becky se contorcia e empurrava a intimidade em direção à companheira que ria e se esquivava por alguns instantes, depois retomava o trabalho e repetia o seu jogo uma e outra vez.

Em determinado momento, Becky já cega em êxtase explodiu de forma como nunca antes, causando espasmos no corpo inteiro e um arrepio que percorria desde a sua nuca até os dedos dos pés.

Por alguns instantes ela não conseguia controlar o seu corpo que reagia fortemente ao grande estimulo. Freen observava orgulhosa enquanto agora se posicionava na altura dos lábios da sua esposa para beijá-la.

Após se recuperarem, Freen tomou cuidado de pegar o secador para secar os cabelos das duas e providenciar para Becky um pijama, sua escova de dentes e todos os outros itens de higiene pessoal.

O dia já amanhecia e as pessoas já despertavam na cidade das luzes para iniciarem os seus afazeres cotidianos. Freen e Becky alheias a toda aquela movimentação viviam instantes em que apenas as duas existiam no mundo uma da outra.

Naquele momento todos os problemas e todas as dificuldades se faziam muito pequenas diante da imensidão da eternidade que passariam juntas, dali para frente elas eram a família uma da outra até o final dos seus dias na terra.

Freen se posicionou como a conchinha maior, deixando Becky por dentro. Ela gostava que fosse assim para que pudesse sentir o cheiro do cabelo da companheira, sempre recém lavado e exalando um doce perfume.

Assim elas adormeceram quando já era dia. Em uma cidade que nunca para, o tempo parou para que as duas aproveitassem a companhia uma da outra e se fez silêncio para que descansassem depois de tantas aventuras.