17

21 3 1
                                    

CAMILA

- Mas achas mesmo que estou bem? - voltou a olhar para mim, revirando os olhos – Daniel! - atirei-lhe com uma das minhas almofadas, fazendo-o rir.

- Porque é que estás tão preocupada com a roupa que vais usar? - veio na minha direção, agarrando-me pela cintura.

- Vamos jantar com a Beatrice e o Lewis...

- Em casa deles.

- Nem que fosse debaixo de uma árvore, há um certo padrão que aqueles dois estabelecem – levantou a sobrancelha esquerda, fazendo-me rir - não sejas assim. Eu fico nervosa por estar ao pé deles.

- Cami...

- É verdade! Eu adoro a história deles e sabes aquela sensação de quando olhas para determinadas pessoas e ficas nervoso? - apenas me assentiu que sim – eu meio que me sinto assim com eles.

- Estou a ver que tenho uma groupie como namorada.

- Não sejas assim – empurrei-o, indo na direção do espelho junto da porta - não, isto é demasiado elaborado para ir jantar a casa de alguém.

- Camila! - comecei a ir na direção das escadas, sendo interrompida pelo Daniel – nem penses – agarrou-me pela cintura, levantando-me do chão e começando a ir na direção da porta - só aceito sair daqui contigo assim vestida, além de que se não sai...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Camila! - comecei a ir na direção das escadas, sendo interrompida pelo Daniel – nem penses – agarrou-me pela cintura, levantando-me do chão e começando a ir na direção da porta - só aceito sair daqui contigo assim vestida, além de que se não sairmos agora vamos chegar atrasados – pousou-me no chão, novamente em frente do espelho - até porque estamos a combinar – olhei-nos ao espelho, sorrindo ao ver-nos lado a lado. Não pela roupa que, embora ele estivesse com umas calças pretas e uma camisola larga branca, não escolhi a minha a reparar nisso. Mas porque, ao ver-nos assim, há algo que se acende no meu coração e me dá a certeza de que não posso falhar com o Daniel.

Pelo brilho nos olhos dele quando me olha, pelo sorriso com que me preenche, pelos beijos que sossegam o meu coração, pelos abraços que me protegem. Por ele.

- Vamos lá então! - agarrei a minha mala preta, abrindo a porta de minha casa. Ele, depois de agarrar na caixa com o bolo de chocolate que tinha feito e na sua garrafa de vinho, ficou parado a olhar para mim, com o seu pescoço inclinado e um sorriso enorme – que foi? Anda lá!

- Eu continuo a achar que ficas sempre melhor sem roupa – veio na minha direção - e que tenho de melhorar o meu guarda-roupa para parecer minimamente bem ao teu lado, quando isso acontecer.

- Quando isso acontecer – passei o meu braço por cima do ombro dele, colocando a minha mão na sua nuca – vamos estar com o equipamento da equipa, de certeza – assim que ele se riu, eu fiz o mesmo e os lábios dele juntaram-se aos meus logo de seguida.

- Eu tenho o carro ali – disse-me, quando chegámos à rua.

- Nem penses, vamos no meu – apontei para o meu carro, que estava mesmo em frente do prédio.

Always, DanielOnde histórias criam vida. Descubra agora