Izuku se sentia leve como uma pluma. E mesmo assim, eles estava sem sono.
O jovem estava matutando sobre tantas coisas, que não notou quando braços fortes o envolveram. A respiração pesada na sua nuca, fazendo-o se arrepiar violentamente. O corpo firme encostado em si. É, havia aquele detalhe caloroso na sua vida agora.
Katsuki o abraçava com firmeza, intercalando seus lábios entre o pescoço e a nuca do esverdeado.
Em meio ao turbilhão de pensamentos, um era destacável. "Realmente. Quem diria que eu e o Kacchan estaríamos aqui, dessa forma."
Deku se virou, encostando-se sobre o batente da sacada, agarrando gentilmente o rosto de Kacchan beijando-o.
-Isso foi inesperado.- o loiro arqueou as sobrancelhas.
-Acha mesmo? Imagine então a minha reação quando você me abraçou, assim, do nada.- Izuku sorriu.
-Seus olhos estão mais brilhantes agora. Foi por que me viu?
-Katsuki Bakugo, você se acha demais.
-Mas eu tenho motivos para isso.- sorriu trazendo o corpo do menor para o seu.
-Motivos é?
-Veja bem... eu sou lindo. Gostoso. Inteligente. Forte.
-Que prepotente....- Deku roçou seus lábios entreabertos nos lábios de Katsuki.
-Além disso e de outras centenas de qualidades, eu tenho você. E isso já é motivo o suficiente para me achar melhor que as outras pessoas.- O maior arrancou um beijo de Deku.
-Então... eu seria um troféu?- com cara de manha, o menor perguntou.
-Hmm... não. Acha que você está mais para, benção. Uma benção na vida. Um tanto inesperada, as vezes irritante, e agora....- seus braços carregaram Izuku tirando-o do chão. -Irresistível!
O casal estava na cama.
Deku repousava sua cabeça no abdômen trincado do loiro, enquanto este por sua vez deslizava seus dedos delicadamente entre os fios cor de jade.
-O que faremos depois que esse inferno enfim acabar?- perguntou Deku, deslizando seus dedos na barra da box de Katsuki.
-Eu não pensei nisso. Mas acho que poderíamos viajar que tal?- disse calmo. Entretanto, ele rezava para que Deku não ouvisse seus batimentos acelerados. Talvez fosse a adrenalina de ver Deku brincando com a barra de sua box, quando esta por sinal, é uma área um tanto perigosa.
-Para qual lugar?- seus dedos agora haviam adentrando a box, e deslizavam em frente lentamente.
-Ah...e... eu não s...sei!- Katsuki engoliu seco.
-Que tal...- sua mão agora acariciava seu pau superficial e delicadamente.- um lugar com neve? Sempre imaginei a gente, em um chalé com aquecedor enquanto a neve caia. Adivinhe só o que fazíamos nesse chalé?
-Eu... não faço ideia.- sorriu nervoso. Apesar do tempo de convivência, havia certos momentos em que essa natureza um tanto pervertida de Izuku o deixava desconcertado. Claro, não é como se isso o desagradasse. Na verdade, era muito pelo contrário. Katsuki sabia que essas brechas de Midoriya, era um convite a sua versão mais animalesca e selvagem. E Izuku também tinha essa noção. Não era atoa que o estava provocando.- A gente dormia.- disse o menor sorrindo e se levantando, deixando o maior excitado e com uma cara de descontentamento e indignação ao vê-lo segundos após entrar para o banho.
Ali na cama com sua ereção permaneceu por uns minutos.
Katsuki até considerou se aliviar e depois dar umas palmadas em Izuku como forma de pagamento por aquela travessura. Todavia, ele não era o tipo de pessoa que desistia ou dava o braço a torcer. Por isso com um sorriso um tanto sugestivo e bem maquiavélico, se levantou.
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𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞 𝐞́ 𝐚 𝐜𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐥
RandomEm uma manhã ensolarada, onde o mundo parecia mais feliz e melhor para se viver. Uma notícia havia abalado a estrutura dos alunos da U.A: IZUKU MIDORIYA havia se tornado um vilão. O que todos tinham certeza, era o fato de que todas as circunstânc...