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Nesse capítulo algumas palavras no pronome ela/dela (ex: puta, cadela)

Boa leitura

Park Jimin

Quando chegar em casa, a primeira coisa que eu irei fazer é pesquisar no Google se existem vários tipos de arrepios. Porque não é possível a eletricidade que está percorrendo meu corpo nesse exato momento, é inexplicável. A única coisa que consigo fazer é me deliciar dessa voz sexy que só ele tem e sentir suas mãos enormes em mim. Eu não via nada, pois estava vendado. Mas não estava nem ligando pra isso, desde que ele me coma gostoso o resto pode ir para o inferno!

Tudo rodava em minha mente, a música que tocava no salão, a bebida fazendo aquele efeito delicioso no meu corpo, a boca dele percorrendo toda extensão do meu pescoço, as mãos dele massageando minha barriga indo de encontro com minha virilha. Eu não queria sair disso nunca mais, eu não queria que esse dia terminasse nunca.

- Você... - eu disse em um sussurro inaudível.

O cheiro que vinha dele era coisa de enlouquecer qualquer ômega. Uma mistura de pecado com destruidor nato. Eu não sabia que merda estava acontecendo comigo, só queria pular no pescoço dele ou se eu pudesse, abriria minhas pernas para ele agora mesmo.

- Por favor... - sim, eu implorei e senti ele sorrir com a pele ainda em sua boca.

- Não se apresse tanto, pequeno... - ele disse isso me colocando de frente para ele na parede, pressionando seu corpo ao meu. - Hoje quero curtir você, cada pedacinho seu.

- Não! Eu quero que você me foda de uma vez - eu quase gritei, quase não, praticamente gritei pra ele entender.

- Acho que você não entendeu ainda as regras por aqui - nisso ele colocou as mãos em volta do meu pescoço e ali eu pude sentir toda a possessão dele - Aqui quem manda sou eu. Você não fala, não se mexe, não discute comigo e não me desobedece. Aqui, sou eu que dita as regras, e você as cumpre como um bom menino que sei que você é - Nisso ele esfrega sua master ereção em mim e eu quase desmaio - Fui claro?

- Como água, meu bem.

- Ótimo.

É impressionante a forma que ele me faz recuar. Se fosse outro, eu já tinha dado uma chave de braço e mostrado para ele quem manda nessa porra, mas com ele parece que as coisas saem fora do controle. Perco todas as minhas forças e acredite, a puta que habita em mim parece que gosta de ser dominada por esse cretino gostoso filho da mãe.

As sensações que eu sentia eram deliciosas demais para que eu desobedeça ele. Eu tinha medo de fazer algo imprudente e ele me deixar aqui sozinho.

Olha a que ponto cheguei, com medo de ser abandonado por um alfa que usa máscara e que me fode loucamente. Eu poderia tirar a venda e dizer para ele que isso aqui não era brincadeira, mas como disse, não seria louco de desobedecer esse alfa

- Vai dizer seu nome pelo menos? - eu disse vacilante, já que ele estava me torturando com seus lábios no meu pescoço.

- Você sabe meu nome.

- Acha mesmo que se soubesse seu nome, seria tapado ao ponto de perguntar a você?

Nisso eu senti meu corpo sendo jogado contra seus ombros e ele caminhar em passos decididos.

Lá vamos nós outra vez.

Eu estava odiando essa atitude dele! Ele estava pensando que eu era um saco de batatas!

- Você precisa parar com isso! Eu sei andar! Eu tenho pernas! - eu gritava irritado.

- E que pernas, querido - nisso me deu um belo de um tapa na minha bunda que me fez dar um gritinho de surpresa.

15 Dias com o CEO  |JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora