15 Dias com o CEO |JIKOOK

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Não vou voltar tão cedo, já enchi vocês de atualizações.

E por favor, parem de fazer comentários com os personagens masculinos no adjetivo feminino! (Ex; ela é doido) e sim, tinha um comentário exatamente assim. Se não pararem eu coloco vocês de castigo.

NÃO REVISADO ⚠️

Park Jimin

Depois que saí da casa de Jungkook , eu não via nada mais na minha frente. Eu sabia que minha vida estava desabando a cada segundo e eu não sabia o que fazer para consertar. Ouvir da boca do alfa que eu amo que quer me dar conselho de amigo, acabou comigo, eu não queria mais ouvir nada do que ele falasse.

Eu só queria deitar na minha cama, enrolado no meu edredom cheiroso e chorar feito um cabrito recém nascido. Nunca fui de ficar chorando pelos cantos, mas ultimamente a vontade de chorar o dia inteiro era absurdamente forte.

Às vezes eu choro em ver um comercial triste ou um filme romântico. Esse definitivamente não era eu, preciso descobrir o que estava acontecendo comigo.

Jungkook me ligava de uma em uma hora, e certamente eu não atendia.

O que ele poderia me falar? Eu não sei, e também não quero ouvir no momento.

Posso estar agindo feito um garoto mimado, mas não me importo mais. Ele vai cansar desse jogo, ele sendo alguns anos mais velho que eu, vai perder a paciência com esse puto insosso aqui.

Oh, bosta! Cheguei ao ponto de me ofender sozinho.

A que ponto cheguei! Quando dei por mim eu já estava chorando de novo.

Taehyung invadia meu quarto de minutos em minutos para me fazer comer e tomar banho. Eu não falava mais, o querido conseguia ser mais teimoso que eu quando queria.

Alguns dias se passaram, e eu, infelizmente, tive que voltar ao trabalho e encontrar o alfa que me desconcerta inteiro. Colocar na cabeça que ele não era mais meu namorado e sim meu chefe, era difícil. Só de pensar que não irei mais sentar naquela obra de arte fazia com que eu quisesse cortar meus pulsos com um lápis, não é possível.

Olha eu aqui chorando novamente, com saudades daquele pau magnífico! Eu preciso que alguém entre aqui e me dê três tapas na minha cara e diga para eu tornar juízo por que assim não dá!

Minha rotina se resumia em chegar na empresa, fazer meu trabalho e ir para casa.

Ele me chamava na sala dele apenas para o necessário. Eu sabia que ele estava me evitando assim como eu evitava ele, e de vez em quando eu o ouvia sussurrar baixinho que me amava e que estava com saudades. Ouvindo aquilo eu saía o mais depressa possível da sua sala.

E para piorar, meu pai continuava tentando ter algum tipo de comunicação comigo. Desde aquele dia que ele apareceu no restaurante, eu sentia que algo ruim vinha dele.

O olhar dele é totalmente diferente, a energia que ele transparecia era totalmente fora do comum, que me fazia um mal sem tamanho. Então decidi ficar o mais longe possível da figura que se diz ser meu pai.

Na semana seguinte, decidi ir a uma clínica e tentar conseguir meus remédios com alguma receita.

Péssima ideia.

Pois vendo minha aparência de zumbi, o médico mandou eu fazer uma bateria de exames, ou seja, ficarei dentro dessa clínica por algumas horinhas doando meu rico sangue para eles.

Mandei uma mensagem a Jackson pedindo para que ele pudesse avisar a chefia suprema e ao meu departamento que ficarei algumas horinhas fora e que se fosse necessário, ficaria a mais na empresa para compensar esse atraso.