𝔹𝕒𝕜𝕦𝕘𝕠𝕦'𝕤 ℕ𝕒𝕟𝕟𝕪

Twenty-one///21

Akari/ Narradora

Depois da chegada do  normalmente mau humorado, a casa ganhou a cor que tinha e
a sensação ruim foi embora colocando uma nova no lugar.

Ódio.

Katsuki começou a me provocar dizendo que eu o amava muito e que me preocupava com ele.

E era óbvio que eu me preocupava com o cabeça de abacaxi, mas ele tinha que me provocar me dizendo isso .

— Que menino desgraçado!_
falou alto e em bom som em seu idioma tradicional .

O garoto parou de fazer uma careta a encarando tentando decifrar o que ela tinha dito.

Os dois se encontravam na cozinha ,já que o loiro estava comendo.

Ele na mesa e você sentada no balcão balançando os pés já estressada .

— O que?_ perguntou, terminando de mastigar .— O que que você disse?

Era um tom meio desafiador, mas bem curioso. Ele gostou de ouvir isso em português; embora achava que ela falava espanhol.

— E-eu? _perguntou pensando se falaria ou mentiria. Não conseguiria brigar com ele, estava sem forças.— Eu falei que você é o amor da minha vida.

Claro que mentiria; era a opção mais viável , mais confiável e provavelmente não iria apanhar.

Ele riu e se levantou da cadeira , andando até você com graça naquele trage que o destacava bem.

— É mesmo?_perguntou indicando malícia na voz e rosto.

O maior se aproximou mais; colocando cada mão de cada  lado seu , a deixando sem saída .

Olhou para baixo evitando o olhar desafiador e muy sexy de Kats.

— Sou mesmo o amor da sua vida?_perguntou novamente.

Sem resposta, apenas uma Akari segurando um sorriso e a vontade de pedir cinco minutos de porradaria sem perderem a amizade.

Bakugou vendo que não iria obter nada de você, prosseguiu:

— Se sou o amor da sua vida, me prove me dando um beijinho._ ousado, sem vergonha e deixando ela envergonhada.

Mordendo o lábio inferior, você ergueu a cabeça o encarando no fundo daqueles olhos que eram a perdição .

— E se for? Tenho mesmo que te beijar?_ rebateu levando uma mão para o ombro do de orbes vermelhos.

Katsuki riu aproximando ainda mais os seus corpos que se conectavam contra a vontade de ambos.

— Se for eu vou querer saber-

— Para quê?_ o cortou falando baixo.

— Para poder ter você para o resto dos meus dias e amar cada parte sua, até as mais pequenas ._ respondeu corando mais e fazendo o mesmo contigo.

Você sorriu mais, colocando a outra mão no ombro livre do loiro mais velho.

Os rostos dos dois se aproximaram como um ímã, assim misturando suas respirações já ofegantes e cortadas.