Erik Leroux nunca conheceu o amor e afeto de sua mãe, ela nunca o mostrou nenhum dos dois, ele apenas conhecia o desprezo e a solidão.
Até o dia que Marie Bryne foi contratada para trabalhar como governanta na Mansão Leroux, o pequeno Erik aprendeu...
Olá espero que gostem dessa releitura. Primeiro capitulo é bem pequeno. Então boa leitura.
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Entardecer delicadamente atingia o tom laranja, iluminando o quarto Madame Valerius. Após horas de trabalho de parto difícil. Valerius finalmente deu à luz um menino, a parteira estava na ponta da cama com a testa franzida enquanto embrulhava o menino em uma toalha.
—Eu sinto muito.. Madame, mas seu filho está... Ele está... — Ela não conseguia terminar de falar enquanto olhava para o menino em seu colo, sua expressão era preocupação e desgosto.
A parteira acreditava que o menino estava morto. Um choro começou provando que ela estava errada, um gemido ecoou dos pulmões do pequeno menino, a parteira olhou para Valerius ela não conseguia entregar o menino para ela.
—Deixe-me vê-lo. Agora, vamos me dar o bebê— A hesitação da parteira a enfurece —O que há de errado? Me entregue ele agora, estou ouvindo ele com certeza não está morto— Valerius perguntou, estendendo as mãos para pegá-lo.
A parteira estava segurando o bebê longe de seu colo, enquanto caminhava em direção a madame Valerius —A Madame não deveria vê-lo, ele é mal feito. Eu nunca vi uma criança assim, não sei se ele vai sobreviver— Ela falou, bebê começou se contorcia em suas mãos.
O menino chorou alto, não soava como criança que iria morrer. Valerius olhou para parteira —Deixe-me vê-lo, AGORA—
A parteira entregou a criança a madame, e viu como seu rosto contorceu de desgosto, a madame virou o rosto e colocou a criança no peito, sua expressão mostrava puro nojo enquanto menino mama.
O rosto do bebê estava manchado vermelho e branco, a pele era irregular e torcida, e fina, o nariz faltava. Madame olhou para ele com desgosto, ela o odiava assim como odiava seu falecido marido. Ela pensou em ordenar a eliminação do bebê, mas poderia usá-lo como moeda de troca.
—Seus serviços aqui não são mais necessários, em cima daquela mesa você irá encontrar dinheiro suficiente pelos seus serviços. Eu não quero que você fale nada sobre o que você viu aqui a ninguém, entendeu? Farei de sua vida um inferno. Agora vá— Valerius latiu sua raiva para a parteira.
A parteira acenou com a cabeça, pegando o dinheiro em cima da mesa, saindo correndo da mansão.
Após passar algumas horas olhando com puro nojo para cara pequeno bebê, Valerius colocou o menino em cesto e cobriu com um cobertor, levando de sua cama e caminhando com cesto pelo corredor, chegando até a porta que era escritório de seu falecido marido, ela virou para olhar para o pequeno menino.
—É aqui você irá viver, até dia que você não me terá mais serventia, e me livrarei de você, até lá terei suporta olha para esse seu rosto nojento—
Valerius colocou cesto do chão, saindo sem olhar para trás, menino dormia sem saber seu destino já estava sendo escrito, a vida iria ensinar a dançar conforme a melodia, ele seria mestre de seu destino, quem sabe um dia ele aprenderia o significado do afeto e amor, mas no momento não era isso pequeno Erik irá aprender.
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