Estarei com você..

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—Acho que terminei— anunciou Christine ao ouvi-lo Erik entrar no banheiro —Meus dedos estão enrugados— Ela então levantou o pé descalço como se quisesse mostrar a ele a evidência de sua declaração

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—Acho que terminei— anunciou Christine ao ouvi-lo Erik entrar no banheiro —Meus dedos estão enrugados— Ela então levantou o pé descalço como se quisesse mostrar a ele a evidência de sua declaração.

—Perdoe-me, Christine— ele se desculpou, pegando uma toalha —A dor diminuiu?—

—Sim, bastante na verdade— ela o assegurou.

—Excelente. Embora eu ainda insista que você descanse por pelo menos um dia, talvez dois. Eu não quero que você o machuque novamente por mancar por aí— ele alertou enquanto a pegava em seus braços mais uma vez e saía pela porta, parando apenas o tempo suficiente para pegar uma meia de reposição de sua gaveta.

—Então você pretende me carregar como uma criança pelo resto do dia?— ela riu, entrelaçando as mãos em volta do pescoço dele para ajudá-lo.

—Farei o que precisa ser feito e nada mais— insistiu ele, com voz prosaica.

—Tão sério— ela brincou, seu rosto franzido em uma carranca brincalhona —Suponho que sua conversa com o Daroga, como você o chama, não foi agradável?—

—Ele é irritante e se não fosse pelo seu pedido anterior, ele já teria sido jogado lá fora pelas orelhas— Erik a informou quando eles entraram na sala de estar.

Ele não tentou manter a voz baixa e apenas esperava que o Daroga tivesse ouvido cada palavra. Pelos olhos estreitados e carranca em seu rosto quando eles entraram, ele acreditou que sim. Isso agradou muito a Erik.

—Mademoiselle, eu espero que você esteja se sentindo melhor— Amir falou, quebrando a tensão que Erik parecia criar sempre que entrava em uma sala.

—Sim, estou, obrigada por perguntar— ela assentiu enquanto Erik a sentava em sua cadeira grande e confortável e puxava o banquinho para ela descansar o pé machucado.

Ele então deu alguns passos para longe, mas permaneceu a uma distância protetora, os braços cruzados e um brilho de advertência em seus olhos.

—Devo me desculpar por invadir como eu fiz, foi muito rude da minha parte— Amir continuou, não desejando que ela pensasse que ele não tinha boas maneiras —Confesso que ouvi você gritar e fiquei alarmado, pensando que algo estava errado—

—Oh! Foi minha própria culpa por ser desajeitada— ela riu enquanto deslizava cuidadosamente a meia grossa e quente que Erik tinha conseguido para seu pé agora frio —Sinceramente, não sei como Erik me aguenta. Não passo de uma fonte constante de problemas para ele—

—Tenho certeza que ele não vê dessa forma— Amir riu, fazendo o seu melhor para não notar o olhar escaldante que Erik estava dando a ele. —Então, diga-me, em quais projetos você tem trabalhado ultimamente? Percebi que você está criando uma toca muito bonita— Amir apontou para a cesta de tricô que estava ao lado do sofá, exibindo sua última tentativa de criatividade.

DESTINO - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora