Erik Leroux nunca conheceu o amor e afeto de sua mãe, ela nunca o mostrou nenhum dos dois, ele apenas conhecia o desprezo e a solidão.
Até o dia que Marie Bryne foi contratada para trabalhar como governanta na Mansão Leroux, o pequeno Erik aprendeu...
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No dia seguinte foi como o início de um novo capítulo para Erik e Christine. Ela não estava mais escondendo coisas sobre sua identidade ou seu passado e, embora ele não pudesse dizer o mesmo, ele também não estava mentindo para ela. Ele só não mencionou algumas coisas. Se ela perguntasse, ele jurou que responderia com sinceridade...
Mas apenas se ela perguntasse .
Ela realmente estava animada com as roupas novas que Erik comprou, falando sem parar sobre como o tecido era macio e como eram fáceis de amarrar, mesmo sem vista. O prazer que ele viu em seu rosto foi mais do que suficiente para fazer com que Erik perdoasse parcialmente Pieter por seu papel no fiasco do dia anterior, e ele até fez uma anotação mental para descontar um pouco do salário do rapaz naquele mês.
O nome de Amir, no entanto, ainda não havia sido completamente apagado de sua lista de alvos e isso não aconteceria tão cedo, especialmente quando houve outra batida na porta de Erik naquela mesma tarde.
Christine estava ocupada tomando banho, um processo que Erik havia aprendido que levaria quase uma hora se ela decidisse lavar o cabelo. Então, quando Amir chegou, Erik não viu razão para esconder sua frustração com a visita do persa, uma que ele considerava cedo demais para seu gosto.
—Que diabos traz você de volta para baixo, Daroga?— Erik rosnou enquanto abria a porta.
—Bem, isso é gratidão por você— Amir bufou, passando por Erik e entrando sem um convite. —Aqui trago notícias, notícias que você me pediu para descobrir, aliás.. você me cumprimenta como um ladrão—
—Não... um ladrão eu trataria com muito mais gentilmente— Erik respondeu alegremente.
Levando o persa persistente para a sala. Logo eles estavam sentados, da mesma forma que no dia anterior, e Erik deu um sorriso perverso pelo fato de que o Daroga parecia estar usando sua gravata um pouco mais alta no pescoço do que de costume. Era óbvio que ele estava tentando esconder os hematomas que Erik havia deixado em volta do pescoço, uma lembrança que, com sorte, lembraria o homem de ser mais respeitoso com o grande e terrível Fantasma da Ópera.
Aparentemente Amir não tinha aprendido nada.
—O que, nenhuma oferta de chá desta vez também?— ele perguntou, soando um pouco magoado.
—O dia em que eu servir o chá é o dia em que eu penduro meu laço— Erik o informou presunçosamente, sentando-se e cruzando os braços sobre o peito. —Agora, quais são as suas novidades?—
—Muito bem— o persa bufou, nada satisfeito de como Erik o estava tratando. —Eu fiz o que você pediu e pude aprender algumas coisas sobre sua hóspede. Aparentemente, há quatro homens e três mulheres que permanecem desaparecidos após a explosão, que eles supõem que se afogaram e seus corpos foram arrastados rio abaixo, para nunca mais serem recuperados. No entanto, apenas uma dessas senhoras tinha o primeiro nome de Christine, seguido pelo sobrenome Daae. Portanto, seu nome completo é Christine Daae—
