Verdade seja dita!

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A história de Marie foi longa e dolorosa de contar, embora muitas lembranças tenham trazido um sorriso aos seus lábios, contando tanto os bons quanto os maus momentos. Através dos olhos de sua mãe, Christine agora era capaz de ver o homem que ela amava em forma de criança; inteligente, talentoso e curioso, mas também tão sozinho e desesperado por amor.

Christine teve que rir da história de como Erik aprendera a lançar sua voz, agora entendendo completamente como ele a enganou naquela noite no banheiro. Pois há muito ela suspeitava que não estava sozinha; o ar quente e cheio de vapor denunciava o fato de que alguém havia recentemente enchido a banheira. No entanto, ela nunca tinha entendido como ele era capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo, tanto no banheiro quanto no corredor. Agora ela sabia!

Seu rosto ficou rosado pensando no que ela poderia ter descoberto se tivesse escolhido ignorar se chamando e investigar mais.

No entanto, quando sua mãe descreveu as circunstâncias que a forçaram a fugir, deixando Erik para trás nas garras da perversa Valerius, Christine foi reduzida a uma confusão de lágrimas junto com Marie. Diante de sua trágica separação, o coração de Christine aqueceu ao saber que tanto sua mãe quanto seu pai tomaram medidas para resgatá-lo, mas sua tentativa foi tarde demais.

Fazendo com que eles voltassem para a Suécia de mãos vazias e com o coração pesado.

—Eu nunca soube o que aconteceu com Erik depois que ele fugiu— Marie terminou, enxugando os olhos com o lenço —Eu rezei por ele todas as noites, esperando que de alguma forma ele tivesse encontrado um bom lar e alguma medida de felicidade. Agora depois de ouvir o que ele suportou, parte meu coração mil vezes. Meu pobre menino querido, ele nunca mereceu isso, nunca mereceu nenhuma das coisas horríveis que este mundo jogou nele!—

—E, no entanto, ele sempre se lembra de você, mãe— disse Christine para consolá-la, pegando sua mão —Erik me disse o quanto aquele tempo com você significou para ele. Você é sua única boa lembrança. A única pessoa que já lhe mostrou amor—

—E agora, você também, Christine— acrescentou a mãe, estendendo a mão e segurando a bochecha manchada de lágrimas da filha —Eu sempre quis o melhor para Erik, e agora ele encontrou... você!— Ela então ficou com um olhar bem humorado em seu rosto enquanto continuava —Embora, originalmente era meu sonho que você e Erik fossem criados como irmãos, seu pai e eu decidimos que iríamos acolher Erik e adotá-lo como nosso—

Essa ideia fez com que Christine recuasse um pouco, franzindo a testa um pouco quando ela ficou perturbada com a ideia.

—Erik... como meu irmão?— ela repetiu, não gostando da ideia —Eu não acho que gosto do som disso—

—Tenho certeza que não— Marie concordou com uma risada —No entanto, parece que o destino tinha outros planos, e estou muito feliz por vocês terem se encontrado. Sempre soube que vocês dois se dariam bem, só nunca imaginei que seria o amor romântico que os uniria—

DESTINO - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora