Viscondessa de Chagny

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Erik ficou fora de si de felicidade quando Marie em deu a caixa cheia de partituras em branco

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Erik ficou fora de si de felicidade quando Marie em deu a caixa cheia de partituras em branco. Ele passava cada momento que ele podia no porão tocando e escrevendo sua melodia, depois do almoço Marie ficou escutando a beleza que ele criava, ela percebeu que embora ele pudesse trazer tanta vida e fogo para suas músicas, ele nunca havia colocado letras para nenhuma de suas canções.

—Erik, por que você não acrescenta palavras? Sua música é tão linda, mas seria melhor se alguém pudesse cantá-la— Marie perguntou.

Erik ergueu os olhos do piano, colocou as mãos em seu colo —Eu gosto quando você canta. Se eu escrever algo errado?— Ele admitiu —Se as palavras não puderem transmitir os pensamentos em minha mente, se não fica perfeito?—

—A música não precisa ser perfeita— Marie disse, ele pareceu horrorizado com o argumento dela. Marie sentou ao lado dele no banco do piano, passando um braço em volta do ombro dele —Desde que venha do coração meu querido, ela será perfeita. Entendeu?—

—A música que vem do coração?— ele sussurrou bem baixo e repetiu as palavras dela como uma afirmação.

—Tudo que vale a pena fazer na vida, deve vir do seu coração. Pois, é no coração onde o amor começa. Se você ama algo ou alguém, não deve ter medo de deixá-lo sair, aprender arriscar meu querido— Marie se inclinou deu beijo topo de sua cabeça —Mas nunca se esqueça de duas coisas, seja bom mesmo que mundo não, seja. E seja sempre um cavalheiro, um dia quando você for homem bem alto você irá entender, eu estarei aqui para o que você precisar— Marie prometeu, levando no banco e voltando para suas tarefas.

Erik ficou refletindo suas as palavras dela em sua mente.

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O tempo estava passando rápido, o verão tornou-se outono e as folhas começaram a mudar seus tons vibrantes, tornando a cidade um país das maravilhas em tons de arco-íris das cores do outono. Valerius ainda saía de casa sempre que surgia uma oportunidade e Marie e Erik gostavam de sua ausência. Todos os dias, quando Madame Valerius fechava a porta atrás de si e descia a calçada, Marie subia imediatamente as escadas e destrancava a porta do menino.

Erik aguardando ansiosamente pela sua libertação e posterior acesso ao resto da casa. Ela tentou fazer com que ele saísse uma ou duas vezes para o jardim, mas ele alegou que o sol machucava seus olhos e ela percebeu que ele temia a possibilidade de alguém vê-lo, então ela não pressionou. Além disso, Erik preferia se enterrar no porão, tocando piano e enchendo cada vez mais partituras com músicas magníficas.

Marie notou que ele ainda não havia escrito nenhuma letra para suas composições, ou pelo menos nenhuma que compartilhasse com ela. No entanto, ela não tinha queixas, já que as inúmeras partituras que ele tocava muitas vezes a levavam às lágrimas, seu brilho e domínio de sua arte claramente brilhando. Foi realmente uma delícia de se ver e Marie começou a se perguntar se era justo que tal gênio fosse compartilhado apenas com ela. O mundo deveria ouvir a música de Erik e ele merecia ser reconhecido por seu talento. Ela simplesmente não tinha ideia de como fazer isso.

DESTINO - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora