Erik Leroux nunca conheceu o amor e afeto de sua mãe, ela nunca o mostrou nenhum dos dois, ele apenas conhecia o desprezo e a solidão.
Até o dia que Marie Bryne foi contratada para trabalhar como governanta na Mansão Leroux, o pequeno Erik aprendeu...
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Erik e Christine passaram as próximas horas abraçados no sofá, trocando toques inocentes e beijos sinceros em meio à conversa. Eles tinham muito o que atualizar, ambos preenchendo os espaços em branco sobre o que havia acontecido nos últimos dois dias separados.
Christine ficou muito interessada em ouvir a história sobre Amir e como ele ficou noivo de repente. Quando soube que ele seria pai, ficou chocada.
—E todo esse tempo, eu não tinha ideia de que ele estava saindo com alguém... bem, pelo menos não seriamente— ela acrescentou, pensando na única vez que ele mencionou que tinha uma senhora esperando por ele depois que ele desceu para parabenizá-la por sua audição.
—Eu acredito que o relacionamento ficou sério sem que nenhum dos dois percebesse, até que ganhou vida própria... literalmente— Erik acrescentou com um sorriso perverso, orgulhoso de seu pequeno jogo de palavras. No entanto, quando viu o lampejo de tristeza nos olhos de Christine com a menção do bebê, ele rapidamente mudou de assunto —E o que ocupou seu tempo na minha ausência?—
—Principalmente contando aos meus pais tudo sobre você— ela o informou com um sorriso de adoração —É claro que uma vez que minha mãe soube seu nome, não foi muito difícil de te vender—
—Estou disposto a apostar que não foi assim com seu pai— acrescentou Erik com tristeza.
—Bem, ele demorou um pouco mais para acordar, mas ele não vai atrapalhar nossa felicidade. E ele nunca ousaria contrariar minha mãe— disse Christine com uma risada —Ele se esforçar para fazê-la feliz—
—Eu conheço a sensação— Erik disse a ela, colocando um beijo em sua testa enquanto eles continuavam a se aconchegar lado a lado —Você sabe que eu colocaria o mundo a seus pés se fosse seu desejo—
—Eu só desejo ser sua esposa, e você já me prometeu isso— ela o lembrou com um suspiro satisfeito. Nesse momento o relógio deu sete horas, fazendo com que Christine se sentasse ereta, com uma expressão preocupada no rosto —É realmente tão tarde? Oh, Erik, devemos ir!—
—Ir aonde?— ele questionou, odiando a ideia de se mudar deste lugar adorável.
—De volta ao apartamento dos meus pais— ela insistiu, levantando-se enquanto puxava o braço dele em um esforço para fazê-lo se levantar. —Eles vão estar se perguntando o que nos manteve e tenho certeza de que estão esperando que voltemos antes que seja tarde demais. Eles podem estar dispostos a ignorar o fato de que fiquei aqui sem acompanhante enquanto havia necessidade disso... mas agora? Eu acho que é do nosso interesse não causar mais preocupação ou estresse a eles—
—Muito bem, pelo bem de sua reputação imaculada, eu vou relutantemente concordar em acompanhá-lo de volta para sua casa— disse Erik com um gemido de reclamação.
—Esta é minha casa, Erik— ela corrigiu, envolvendo seus braços ao redor dele mais uma vez agora que ele estava de pé —Você é meu coração e eu só posso viver na sombra do seu amor... mas até que troquemos votos, devo cumprir os desejos de meus pais e permanecer sob o teto deles—
