Aparência não importa!

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Chegamos ao penúltimo capitulo... então Boa leitura!

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A carruagem logo parou e os três entraram, com o pequeno Marcel firmemente plantado entre os dois adultos sorridentes

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A carruagem logo parou e os três entraram, com o pequeno Marcel firmemente plantado entre os dois adultos sorridentes. Ele falou durante todo o caminho de volta, fazendo perguntas sobre isso e aquilo e contando a eles todos os pensamentos que pareciam surgir em sua cabecinha imaginativa.

Com tantas coisas que ele havia dito e falado, Erik e Christine tinham certeza de que sabiam tudo o que havia para saber sobre o menino, mas eles rapidamente descobriram que havia mais nele do que aparentava.

—Você vai me fazer uma máscara para usar como você?— ele perguntou de repente, olhando para Erik com olhos esperançosos —Se eu tivesse um como o seu, então eu poderia ser como os outros meninos, e não ser provocado o tempo todo—

—Marcel— Erik começou com um suspiro de arrependimento —Eu sei que tem sido muito difícil para você ter que lidar com uma desfiguração na sua idade. E lamento muito que você tenha passado por tudo isso, mas esconder seu rosto do mundo nunca será uma solução permanente. Concedido, Eu uso uma máscara quando saio em público, mas ultimamente faço isso mais pelos outros do que por mim—

—Eu não entendo— ele respondeu, inclinando a cabeça para o lado em um esforço para compreender as palavras de Erik.

—Você vê, Marcel— Christine interrompeu, tentando deixar as coisas mais claras —Erik nunca usa sua máscara em casa ou perto daqueles que o amam e cuidam dele. Pois se uma pessoa é sua amiga, ela não deveria se importar se você é diferente. Um verdadeiro companheiro amaria você do jeito que você é, e nada jamais mudaria a opinião deles sobre você—

—Isso mesmo— Erik concordou, mais uma vez capturando toda a atenção do garoto —Então, quando você está conosco, não queremos que você se preocupe em cobrir o rosto ou se sentir constrangido. Nós amamos você do jeito que você é, assim como Marianne e qualquer outra pessoa digna de ser chamada de família ou amigos. Você entende ?—

Marcel acenou com a cabeça, os olhos ainda arregalados de espanto com as palavras de amor e aceitação que acabara de ouvir.

—Isso não quer dizer que eu não possa fazer para você uma espécie de máscara que cubra isso— Erik acrescentou, estendendo a mão para tocar gentilmente o lado manchado do rosto do menino —Pois sempre haverá pessoas cruéis neste mundo que irão nos julgar por sermos diferentes. Mas será apenas para passeios especiais e afins, nunca em casa ou perto da família. Tudo bem?—

—Oh sim!— ele concordou, animado com a oferta de Erik —Eu prometo!—

Depois disso ele começou a fazer um milhão de perguntas sobre a máscara de Erik; do que era feito, como ele o construiu e o que usou para mantê-lo no lugar. Erik estava quase sem fôlego para responder a tudo, quando pararam na frente de sua casa. Abrindo a porta, Erik estendeu a mão para ajudar Marcel e depois Christine.

DESTINO - O Fantasma da ÓperaOnde histórias criam vida. Descubra agora