Capítulo 8

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Mason

Ele estava bem em ser um homem de sucesso, o seu pai fez que a empresa de segurança seja prestigiada. Erguida no mais alto pedestal, as pessoas respeitam o sobrenome Follen. Não só respeitam como temem, nunca se ouviu de falar de alguém que mexido com a família tenha saido impune.

Mason gosta disso e quão saboroso é o gosto do poder e do medo. Não é do fetio do homem agradar os outros, quem precisa dele vem até ele, não o contrário.

E no entanto hoje de manhã, pediu pra que a governanta disponibilizasse a biblioteca a garota atrapalhada.

Muitos livros para um único homem ler, foi a justificativa do seu subconsciente. Já que a jovem e voltada para a leitura, que mal teria em emprestar alguns livros?

A inocência de Catharina o instiga e irrita. Megan só destacou o quanto a ingenuidade da menina a torna propensa a ataques. Ele demitiria as duas somente por tomar o seu tempo, mas os olhos de jabuticaba lacrimejafos tocou no pouco de empatia que resta do homem.

Houve dois toques na porta, e Peny entra com sua autorização. Ela sorrir, um sorriso que contém demasiadas intenções. Ele olha por alguns segundos para o decote da morena, os seis médios estão espremidos na blusa justa, o membro acordou dentro da calça.

Mason transou algumas vezes com a mulher naquele escritório, apenas    fazia quando estava muito estressado e queria relaxar. E Peny era uma puta safada que ama o seu pau.

__ A sua mãe está aqui. - ela diz e morde os lábios pintados de vermelho.

Ela o quer, mas os pensamentos de Mason está em ordem, o dia estava sendo calmo e por mais que estivesse duro com a provocativa mulher, ele tem controle da sua luxúria.

__ Mande a entra. - ele diz e volta seu olhar para a tela do computador, seu desinteresse é um recado para que a outra saiba que não terá sexo envolvido ali.

A morena faz um som decepcionado, e ele escuta o salto da mulher batuca no chão se afastando. Agatha entra elegante como costume, mas seus olhos faísca em direção ao filho; do tipo de quando um dos seus filhotes a desagrada em algo.

Ela ainda insiste em ter todos os filhos no ninho e debaixo de suas asas.

__ Mãe. - Mason se levanta e beija a testa da mais velha. - O que devo a sua visitau, melhor... o que eu fiz de errado? - sorri de lado.

__ E sobre o que você não fez. - diz duramente, as palavras faísca em tom de desaprovação.

__ Estamos falando do quê exatamente? - ele senta. - a minha memória falha as vezes. - diz, nem um pouco disposto para ouvir o sermão da mãe. Ele buscou na memória alguma merda feita, mesmo com certeza de não ter feito nada.

__ Não use de ironia comigo Mason, aquela mocinha me contou que você a demitiu injustamente. - o jeito que ela o olha, e como se o outro tivesse cometido um crime grave.

Claro... tinha que ser Megan, sua vontade foi de rolar os olhos se sua mãe não estivesse em pé fulmegando de raiva.

__ Injustamente? - ele riu. - Megan acusou uma outra funcionária de ter roubado um livro, fui eu quem a emprestou o livro.

__ E quando você passou a emprestar livros para os empregados? - retrucou , ele vê uma gota de curiosidade em meio o rosto irritado.

__ Isso não vem ao caso. - Mason diz com frieza, até porque ele não tinha essa resposta.- Megan cometeu um erro e por isso foi demitida, a senhora mais do que ninguém sabe que eu não trabalho com funcionários problemáticos. - ele trinca os dentes, o seu dia calmo desceu pelo ralo.

Coração de gelo - Amores ImprováveisOnde histórias criam vida. Descubra agora