Coração de gelo - Amores Improváveis

Capitulo 29

Catharina

Catharina o olhou temerosa, não que ela não quisesse. Sentia seu corpo pegar fogo com o mínimo contato do maior, e o meio se suas pernas estavam úmidos. A sua hesitação estava no desconhecido, ela sempre escutou Magort falar de suas aventuras amorosas e achava tudo uma loucura. Coisa que uma garota tímida como ela não teria coragem para fazer.

Por isso ela era virgem aos vinte e três anos e não ser mais, causava uma agitação em seu estômago pela ansiedade e uma relutância de cometer um erro.

Ela olhou para o homem um tempo depois ao notar que não mais a tocava, na verdade ele estava parado a analisando.

Mason inspirou fundo e expulsou o ar um tanto irritado, ele se sentou ao seu lado na cama e a fitou sério.

__ Venha aqui. - ele diz batendo em uma de suas pernas.

A jovem enrubeceu com a ideia de estar em seu colo, ele se lembra da última vez que o fez  e como foi embaraçoso e também havia a proeminência na calça do loiro que aumenta a sua agitação.

__ Não se preocupe, por mais que eu queira, o meu pau não vai sair da calça hoje. - ele diz ao reparar onde o olhar dela estava.

Os olhos de Catharina saltam com o que é dito e ela os devia para algo que não seja o homem que tem satisfação em a costrangir.

__ Sente aqui pequena. - volta a dizer, mas seu tom é paciente e calmo. O que ainda não a convence. - você acha que eu sou o tipo de homem que te forçaria a deitar comigo Catharina? - dessa vez seu nome é dito com irritação, como se ele não acreditasse que a outra tivesse esse pensamento sobre ele.

__  Não se-nhor. - ela nega.

Depois do que ele fez por ela, e a maneira como vem a protegendo, ela sabe que ele não faria algo tão odioso. Mesmo que a olhe  a todo momento como se fosse a devorar.

__ Então venha. - diz firmemente.

Ela reluta por alguns segundos, ela não está segura daquilo, mas senta sobre a perna do homem.

Mason passa a mão em sua cintura e ela sente um beijo casto em seu ombro.

__ Eu aprecio a sua pureza e inocência, mas detesto a sua insegurança ovelinha. - diz.

Ela ouve o apelido e faz uma careta, o nome a faz pensar que ele a ache ingênua e inocente, por mais que em sua voz rouca pareça algo com envolvimento sexual.

__ Eu tenho ra-zões para ser inse-gura. - ela responde.

As lembranças ruins enchem sua memória e ela aperta as mãos com força. Porém Mason as segura.

__ Está certa, o mundo é preconceituoso com pessoas diferentes. Mas o que você vem fazendo a não ser se encolher quando a amedrontam? - pergunta.

Catharina não o diz nada, ela podia rebater uma mentira, mas não a verdade. Ela queria ser forte e andar de cabeça erguida, mas ela era indefesa quando o assunto era se defender. Magort fazia isso por ela quando eram adolescentes e agora Mason.

__ Quando você vai ter atitude e fazer o que tem vontade?

Um sorriso sem humor escapa dos lábios cheios.

__ Eu apren-di que na vida fa-zemos o que é pre-ciso, não o que gostamos. - ela diz.

__ Não comigo. - ela o olha. - eu não terei uma mulher fraca e sem personalidade ao meu lado.

Catharina tira a mão de sua cintura, uma leve irritação a atinge.

__ Por que insiste nessa relação se pareço fraca para você? - o confronta.