Capítulo 2

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Catharina

Catharina

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A casa em si está situada num condomínio de luxo, Catharina nunca imaginou que uma pessoa poderia ter uma vida tão farta. A vista que tem e de jardins exuberantes e mansões belamente arquitetadas.

A negra pagou o taxista e desceu, a casa do endereço é cercado por um muro ridiculamente extenso, olhou para cima, para o portão negro de ferro e pensou se devia gritar já que não vê campainha. Ela fita então uma das câmeras e acena aguardando uma resposta.

Segundos depois ela escutou o pesado portão arrastar e um homem de terno se revelar.

__ Você deve ser Catharina, a moça da vaga de emprego. - Supõe sério o negro alto e corpulento.

__ S-sim, p-prazer. - responde vergonhosa.

__ Me acompanhe. - ordena e se vira.

Catharina olha para suas costas, e o gesto que foi rude. Ele nem se apresentou, mas ela decide seguir seus passos.

Há dois seguranças na guarita ao lado do portão, um deles observa as telas com imagens da câmera, o ruivo em pé a encara com certa curiosidade.

Catharina abaixa os olhos acanhada, ele é bonito e mais jovem que os demais seguranças espalhados ao torno da casa.

Eles tiveram que andar um pouquinho, a mansão é afastada da entrada; um senhora de uniforme cinza os espera na porta. O negro se foi sem falar algo assim que chegaram nela e a garota a olhou a procura de uma orientação.

__ Por aqui. - diz e como o outro não fez questão de apresenta-se.

Entendeu de cara com a formalidade dos dois que ela estava ali para trabalhar e não fazer amigos.

Andou atrás da senhora, mas olhando a casa de cima a baixo.  O chão é de madeira e paredes escuras e com quadros pendurados e mínima iluminação reflete nos cômodos. Aparência antiga, um tanto sombria; assume.

As duas sobem a escadaria e a pasta é apertada pelos dedos de Catharina, leva seu currículo profissional, o que não é muito para os seus vinte e dois anos.

Esculturas pelos corredores fez ela caminhar mais ao centro e evitar esbarrar acidentalmente em uma delas. No fim ela é direcionada á um escritório, a senhora magra senta e sinaliza para Catharina também o fazer.

Ela desliza sobre a mesa o currículo tremendo levemente. A mulher abre a pasta e passa a ler atentamente o papel, suas sombracelnhas arqueam em algo que ler e ela limpa a garganta e diz:

__ Aqui está escrito que você estudou artes, esse emprego não é longe da sua área? - pergunta.

__ A-as c-circuns-tâncias i-impôs que e-eu desse uma pa-usa nos meus sonhos. - Fala nervosa. - M-mas pode v-ver q-que eu traba- nhei por o-ito meses em uma ca-sa de famí-lia. - argumenta, não querendo que a outra acha que ela é inexperiente.

Coração de gelo - Amores ImprováveisOnde histórias criam vida. Descubra agora