Gabriel
Acordo me sentindo grogue e sem saber onde estou. Levanto-me sentindo meio tonto e, ao sair do quarto, escuto a voz da minha mãe e de Bruna. Lembro do meu ataque e, na hora, me sinto envergonhado e quero voltar para o quarto. Quando estava decidido a dar meia volta, minha mãe me olha._Filho, você acordou?, ela pergunta, vindo até mim. Ela percebe que estou envergonhado e que ainda não estou bem.
Ela me segura, me fazendo sentar no sofá. Evito olhar para Bruna. Sinto ela tocar meu braço, o que me deixa desconfortável, mas não falo nada e nem olho para ela. Bruna tira a mão.
_Ei, você está bem?, ela pergunta.
_Sim, respondo sem olhar para ela.
_Filho, que tal beber uma água?, minha mãe pergunta. Balanço a cabeça, recusando. Olho para ela, e ela já entende que quero ir embora.
_Vamos indo, Bruna. Obrigada, digo.
_De nada, ela responde.
Levanto do sofá, ainda sem olhar para Bruna, e vou na direção da porta.
_Xau, Gabriel!, ela diz.
_Xau, Bruna, respondo, abrindo a porta e saindo.
Minha mãe espera do lado de fora. Vejo minha mãe e Bruna se despedindo, e minha mãe vem até mim.
_Vamos, filho, ela diz.
Aperto o elevador e escuto minha mãe agradecendo Bruna. O elevador chega, e minha mãe entra. Eu aperto o botão do andar e fico encostado na parede, quieto.
_Você nem falou com ela direito, filho, minha mãe diz.
Fico quieto e não falo nada.
_Sei que é difícil o que aconteceu com você, mas você não pode ser fechado assim, ela continua.
Permaneço calado para que ela entenda que não quero falar sobre isso.
_Filho, você tem que tentar falar com ela, ela insiste.
_Já falei que não gosto de falar sobre isso. Você viu o que aconteceu hoje. Isso vai sempre acontecer, nunca vou ser uma pessoa normal, respondo.
O elevador chega, e nós saímos.
_Filho, não é assim. Ela vai entender que você passou por um trauma e vai respeitar o seu tempo, minha mãe argumenta.
_Não quero falar sobre isso! Já falei, grito com ela. Não queria gritar, mas ela não entende. Nunca vou poder ficar com a Bruna.
Ela fica calada, e agente entra no carro e vamos para casa. Geralmente, quando isso acontece, ela nunca me deixa sozinho em casa.
Em casa, vou direto para o quarto e fico lá a tarde toda. Acordo com alguém alisando meu cabelo. Olho para o lado e vejo minha mãe.
_Ei, filho, trouxe um lanche para você, ela diz.
_Obrigada, mas estou sem fome, respondo.
_Tenta comer um pouco, minha mãe insiste.
Sento na cama, e ela coloca a bandeja no meu colo. Minha mãe senta ao meu lado.
Como com ela me olhando. Quando termino, ela pega a bandeja e levanta.
Ela levanta, indo embora.
_Mãe, chamo.
_Oi, amor, ela responde.
_Desculpa por ter gritado com a senhora, peço desculpas.
_Tudo bem, meu filho. Não deveria ter tocado no assunto, ela responde.
_Independente, não deveria ter gritado com a senhora. Me perdoa?, peço desculpas.
_Perdoo também, filho. Não deveria ter tocado no assunto, pois sei que você não gosta, ela responde, se aproximando. Ela deixa a bandeja na mesa e deita do meu lado, me abraçando.
_Amo você, meu amor. A mamãe quer te ver feliz, ela diz.
Olho para ela, triste. Minha mãe me abraça, e agente fica no quarto o resto da tarde. Acabo dormindo com o carinho nas minhas costas.
Deixemm estrelinhas
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Maiaracaroline_ofc
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minha salvação
RomanceGabriel nunca teve o apoio de ninguém construir seu império através de sofrimento a mulher que deveria ama e protege ele foi a que o destruir, ele nunca sobe o que e amo. Bruna uma pessoa bem vivida com família estrutura sempre teve os pais para apo...