capítulo 42

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Maratona 3/4

Bruna

Cheguei de viagem ontem e, como tinha combinado de ir na casa de Gabriel, estou aqui prestes a bater na porta. Estou um pouco nervoso, pois é a primeira vez que eu vou na casa dele.

Aperto a campainha e escuto um barulho lá dentro. Gabriel abre a porta com a mão na testa, que está um pouco vermelha. Me aproximo rápido.

_ O que aconteceu?

Falo, botando a mão na testa dele. Sinto que ele fica tenso na hora, mas mesmo assim não tiro a minha mão.

_ Bate a testa no lustre.

Ele fala, afastando-se da minha mão. Deixo ele ir, pois imagino que talvez seja difícil a minha aproximação, já que sei que ele não gosta de ser tocado.

_ Entra, me desculpe, nem te convidei para entrar.

Ele fala, visivelmente envergonhado.

_ Tudo bem.

Falo, entrando na casa dele e analisando o local. Vejo que o apartamento dele é muito bonito e arrumado.

Sinto o cheiro de comida.

_ Que cheiro bom.

_ Estou fazendo estrogonofe de camarão, espero que você goste.

_ Eu amo. Você está cozinhando?

_ Sim. Cozinhar é uma terapia para mim. Faz parte do meu tratamento.

_ Entendi. Espero que esteja gostoso.

Mudo de assunto, percebendo que a questão o incomoda. Ele termina de preparar a comida e conversamos enquanto comemos. Depois, arrumamos a mesa, assistimos a um filme e depois decidimos assistir outro.

Coloco o filme "Farofeiros" para assistirmos, e damos boas risadas juntos. Amei ver esse lado de Gabriel. Terminamos o filme e decidimos assistir o segundo. No meio do filme, percebo que está chovendo e me aconchego próximo de Gabriel no sofá. Durante o primeiro filme, Gabriel tinha pego almofadas e lençóis.

Me ajeito no sofá mais sem tocá-lo, e sem perceber a hora, acabo pegando no sono.

**Gabriel**

Fiquei muito nervoso com a presença de Bruna. Bati minha testa no lustre e já comecei tudo errado. Quando ela tocou na minha testa, fiz o exercício que minha psicóloga mandou. Foquei no momento  e por alguns minutos conseguir esquecer do meu passado fiquei feliz por não ter surtado com o toque dela.

Depois de alguns minutos, percebi que não havia chamado ela para entrar. Conversamos e percebi que ela notou a minha tensão em relação ao meu gosto pela culinária. Tentei mais uma vez seguir o que a minha psicóloga falou sobre conversar, falei que a gastronomia faz parte do meu tratamento. A verdade é que, assim como o karatê, as aulas de piano e tantas outras atividades, tudo isso era para me ajudar a não surtar e me acostumar a ver e conviver com as pessoas.

Assistimos a um filme que ela escolheu e achei bem engraçado. No meio do segundo filme, percebi que ela havia dormido. Fiquei admirando e acabei pegando no sono também.

Deixem estrelinhas
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