I'm Not Give Up (31)

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⚠️ AVISOS DA AUTORA⚠️

Não esqueçam de votar no capítulo, hein? Eu tô de 👀 que tem gente lendo mas não está votando. E os votos e comentários são essencialmente importantes para o engajamento da fanfic.

⚠️AVISO DE GATILHO:

🎵Músicas do Capítulo:

DUSK TILL DAWN - ZYAN

"Mas você nunca estará sozinha
Eu estarei com você do anoitecer ao amanhecer
Eu estarei com você do anoitecer ao amanhecer
Amor, eu estou bem aqui
Eu vou te apoiar quando as coisas derem errado
Eu estarei com você do anoitecer ao amanhecer"

☀🌙

MINA

A sensação de pensar na possibilidade de que meu irmão tivesse morrido foi terrível. Quase tive um treco naquele hospital.

Então era por isso que ela não aparecia no hospital há dias? Meu sangue ferveu ao descobrir o quanto minha mãe ainda conseguia ser fria e calculista em momentos como esses.

Nos minutos seguintes a esse caos eu, Yeri e Tay estávamos voltando a Seul. Mandei várias mensagens para minha mãe e não tive resposta nenhuma de pra onde ela tinha levado Hoseok. Então só me restava uma alternativa a partir do momento que pisei na Coreia, ir até a mansão Jung.

Desde o casamento do meu irmão, nunca mais passei pela porta daquela casa. Meu relacionamento com meus pais nunca mais foi o mesmo desde quando me casei.

O menos pior dos dois, era meu pai. Ainda que poucas vezes em nossa infância, ele tentava passar um pouco de seu afeto a mim e a Hoseok.

Já minha mãe... essa aí nem preciso falar nada.

A mansão Jung era enorme, tinha um jardim belíssimo, que sempre era bem cuidado por um jardineiro, tinha piscina e uma churrasqueira que quase nunca foi usada. Seis quartos, um escritório, sala de cinema, a ala dos empregados onde moravam os motoristas, cozinheiras e faxineiras.

Para muitos, o meu lar e o de Hoseok, para nós dois, nosso martírio.

Afinal do que adiantava uma casa enorme e toda equipada com funcionários 24h nos servindo, se não tínhamos o principal, amor e afeto de nossos próprios pais.

Penso em tudo isso quando o táxi em que me encontro para em frente aos portões da enorme mansão, e preciso baixar o vidro de trás para que o segurança que fica na entrada da mansão permita a minha entrada.

Pago o taxista que me ajuda a retirar a pequena mala que eu comprei em Bergin com roupas novas, já que eu havia saído de New York apenas com a roupa do corpo.

Assim que entro em casa, sou recepcionada pela senhora Sayuri, nossa governanta desde que me entendo por gente.

— Minha menina, não acredito que está em casa! — Disse a velha senhora abrindo os braços para que eu abraçasse.

Sim, pelo menos os funcionários da mansão nos amavam, senhora Sayuri era como se fosse a mãe que eu e Hoseok nunca tivemos.

— Você está tão magrinha meu amor, o que você tem? Precisa se alimentar melhor Mina! Aquele seu marido não está cuidando direito de você como me prometeu?

Sorria enquanto era bombardeada de perguntas preocupadas e sentia o amor daquela mulher por mim.

— Tenho uma novidade Sayu... — Disse passando as mãos na minha barriga, e seus olhos se arregalaram fazendo com que ela colocasse as mãos em sua boca em choque.

Sol da meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora