PENÚLTIMO

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Escrito & revisado por: VitoriaCrazy

— Quando você me dará um netinho também, querida Kat? — minha mãe quer saber, durante o café da manhã e a olho seriamente por breves segundos, antes de ignorar sua pergunta vazia e retornar a atenção para o tablet, ondo me ocupo controlando as fin...

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— Quando você me dará um netinho também, querida Kat? — minha mãe quer saber, durante o café da manhã e a olho seriamente por breves segundos, antes de ignorar sua pergunta vazia e retornar a atenção para o tablet, ondo me ocupo controlando as finanças das minhas empresas. 

O maior medo de Emiliya era que eu me perdesse por causa de algum velho casado, engravidasse aos 15 anos e ficasse abandonada trazendo vergonha a família, em praticamente toda a minha vida ela ficou em meu pé me lembrando dos meus deveres para com a Organização e que nunca deveria romper meu juramento, em partes sou mesmo grata a velha por ter me corrigido e nunca me mimado demais, se hoje sou tão sensata e responsável é graças a ela, aos seus castigos severos, ela me ensinou muito e eu me tornei o oposto do que queria, graças a Deus.

— Mãe, — suspiro cansada de tentar convencê-la, parece mais fácil e eficaz jogar um tijolo em sua cabeça sem-noção. — não começa com a sua porra de cobrança, já falamos disso e você sabe qual é a minha resposta. — destaco áspera, ela não desiste e eu tenho mais o que fazer do que ficar satisfazendo seus caprichos, deixo essa bajulação tosca para Nikolai.

— Você só pensa em serviço e prioriza demais a sua carreira, minha filha, mamãe se preocupa com sua saúde. — quase toda a sociedade mafiosa acha esquisito eu não me comportar como uma esposa padrão do lar, vivendo apenas para levar chifres, arrumar casa e cuidar dos herdeiros, nada disso é do meu interesse.

— Se você quer tanto uma criança, adota uma, então, merda, e me deixe em paz. — rosno gélida.

— Katya, menos estresse. — pede Nikolai, com receio de minha explosão de raiva.

— Errada ela não está em focar em seu próprio crescimento. — Valentina me defende plenamente, sorrindo orgulhosa. — Voe sem impedimentos, pequenina. 

— Precisa encher essa casa de mais crianças. — a velha insiste animada, amargando o meu humor com tanta pressão, é por causas dessas merdas inconvenientes da minha mãe que eu odeio reuniões familiares. — O sonho de toda mulher é ser mãe. — oi? Nem toda mulher vive em função de parir filhos, o meu maior sonho é ser uma grande empresária de respeito. 

— Eu não sou como todas e agora não tenho tempo para cuidar de um bebê, não quero colocar uma vida no mundo só para satisfazer os outros e deixá-la ignorada de lado, babás servem para mascarar a ausência só que muitas das vezes não substituem o afeto maternal. — comento alfinetando e a velha abaixa a cabeça entendendo a indireta, ela sempre irá se culpar pelos abusos sofridos por Nikolai com aquela maldita babá do cão na infância terrível, mesmo que ele a tenha perdoado, não apaga e muda nada, o fantasma do trauma sempre o rondará, infelizmente.

— Realmente, o efeito colateral disso é que não confio em nenhuma babá para cuidar dos gêmeos. — meu irmão pigarreia sério em seu lugar central de patriarca. — Mesmo que os dois fiquem sob a responsabilidade de alguma, será debaixo de constante vigilância. 

— Estamos bem sem bebês no momento, sogra. — meu marido se manifesta em total calmaria e concordo com seu posicionamento sábio. — Somos jovens ainda, não faltará oportunidades.

— Além de que meus sobrinhos são suficientes para nos fazer rir e chorar por um longo período. — compactuo sagaz, tão feliz pelo meu irmãozinho, ele merece tanto que não está escrito. — Éramos três solitários e agora somos mais de sete, é uma grande bênção. — celebro contente. 










Killer - Assassina De Aluguel (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora