CAPÍTULO 50

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[Revisado por: VitoriaCrazy]

Olhando pela janela do carro, avisto a bela paisagem encoberta de neve grossa de minha querida Moscou, estou de volta do passeio nesta porra, finalmente, a alpha Queen B do caralho, a poderosa chefona, está de volta em seu reino para colocar a des...

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Olhando pela janela do carro, avisto a bela paisagem encoberta de neve grossa de minha querida Moscou, estou de volta do passeio nesta porra, finalmente, a alpha Queen B do caralho, a poderosa chefona, está de volta em seu reino para colocar a desgraça nos eixos, para a imensa alegria de meu fã clube e amarga tristeza dos pobres inimigos, pena, pena.

Quando Esmeralda terminar de matar Valerie, serei boazinha, farei o favor de jogar seu cadáver podre em algum esgoto, para os urubus comerem a carniça, é o que a vadia merece por ter matado todos sem quaisquer sinal de remorso, eu só queria conhecer minha mãe, desde quando era uma simples criancinha inocente e ingênua, tratava-se de meu maior sonho clichê, que transformou-se em um horrendo pesadelo sinistro, em que a mulher que, estupidamente, imaginei amar-me não passa de uma bruxa má ridiculamente estereotipada.

Mas, a humana parte sentimental existente restante em meu ser, alerta-me o blá-blá-blá de que matar minha mãe será um fardo pesado para mim, estarei livre de qualquer crise de consciência idiota, já que não matarei a vaca, titia Esmeralda se encarregará diretamente da finalização do serviço sujo, então, o fardo será levíssimo, não haverá culpa e arrependimento tardio, a maluca ordinária merece todas as atrocidades ruins, farei com que se arrependa de todas as maldades que praticou para mim quando pequena, pagará com a própria vida por todo o mal que cruelmente causou-me em seu egoísmo e ambição.

A vingança é um prato melhor servido frio, não trará meus pais de volta para mim, mas, trará paz e conforto de espírito. Encontro-me a caminho de meu glorioso palácio e, já distante, avisto os vários guardas patrulhando no gigantesco portão de entrada, retiro-me do carro, vendo, divertida, os vagabundos fortemente armados continuarem apontando seus fuzis e metralhadoras em minha direção, quanta audácia.

— Idiotas do caralho, estive apenas alguns dias fora desta desgraça, em férias, e, já esqueceram-se que sou a dona desta porra toda, cacete? — ironizo sarcástica, atrevida, sem nunca perder a pose de patroa.

E, então, sou surpreendida quando os soldadinhos abaixam suas armas e recebem-me com uma longa salva de palmas exagerada, todos louvam repetidamente em uníssono em coro: "Koroleva vernulas (A rainha retornou)!", é bastante estranho esta recepção calorosa, não consigo engolir fácil a demonstração de afeto, pensei que todo mundo aqui me odiasse, porque, convenhamos, sou uma megera, ninguém me supera e rouba meu posto, sempre os infernizei, achei até que ficariam felizes se eu nunca mais retornasse, jamais imaginei que fossem sentir minha falta e celebrar meu regresso.

Da zdravstvuyet koroleva (Vida longa à rainha)! — gritam os palhaços dementes, zoando, bufo entediada, revirando os olhos em sinal de irritação, gentinha sonsa.

— Ok, ok, parem com esta idiotice patética, não precisam fingir que gostam de mim, miseráveis, eu sei que vocês me odeiam e vivem falando mal de mim pelas costas, vagabundos, hipócritas falsos de merda. — não deixo de zombar em minha habitual acidez esnobe de sempre.

Killer - Assassina De Aluguel (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora