Valentina Medeiros, mais conhecida por seu alter ego Killer, é a deusa da morte, uma perfeita executora profissional implacável, sedutora, impiedosa e perversa, a mais procurada no mundo, todos a querem para o mal e bem, quase ninguém conhece seu ro...
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Decorreram-se alguns longos 4 fodidos meses, cada um parecendo um século, desde que entreguei-me de corpo e alma a Russkiy D'yavol.
Excepcionalmente hoje irei comparecer em uma merda de um insuportável baile de máscaras beneficente, acompanhando meu detestável futuro marido, cavaleiro das trevas, Nikolai Fucked Patrov. Estou cansada desta rotina chata, quase todos os dias temos que sair para ir em eventos idiotas e minha paciência está no limite, o que salva é minha carreira de Killer.
Minha agenda é cheia e tumultuada, trabalho longas horas viajando muito e quase nunca estou em casa para suportar a idiotice de Nikolai, ele também não para um único segundo, é bastante ocupado, dificilmente possui tempo para ficar de preguiça, estilo típico de mafioso.
No primeiro mês, infelizmente ocorreu uma porcaria de cerimônia formal para oficializar nosso noivado relâmpago diante das ilustres presenças de todos os membros da Irmandade, conheci as raízes da Bratva, a vida de Nikolai, seu mundo sombrio e entendi melhor porque ele vive e morre pelo código de honra.
Nosso casamento está previsto para acontecer em poucas semanas, Nikolai quis prolongar o noivado para que tivéssemos tempo de "namorar" e nos conhecer melhor, o negócio é terrivelmente seríssimo, não recebi quaisquer tratamento especial do Concelho de Anciãos banais, a alta cúpula.
Logo de início, na abominável apresentação, os insetos tiranos inúteis me odiaram, pois, sou uma mulher poderosa, com status de dona e proprietária de sua própria história, a verdadeira Patroa, eles detestaram isso, me encararam como se eu fosse uma fera selvagem ou um monstro, meus mandos e desmandos aterrorizaram todos.
Os merdinhas escrotos não me permitiram vencer com minha boa aparência, meu ritmo sensual, os vermes machistas preconceituosos me subestimavam e reprovavam por ser uma mulherzinha americana, nascida e criada fora da ridícula cultura russa, questionavam minha capacidade e autoridade, desejavam minha morte, desistência e derrota, é claro, puro preconceito e machismo.
Fiquei semanas em uma ala reservada na Sede, sob observação e treinamento tendo até que me converter a religião mesquinha do Clã seguindo suas doutrinas severas, o privilegiado fato de ser a herdeira de Death Dragons não os influenciou em porra nenhuma, para obter a total aprovação destes filhos da puta fiz o meu melhor, desempenhei minha fantástica função com extrema eficiência e perfeição, falhas e fraquezas não eram toleradas.
Fui submetida a estúpidos testes importantes, rituais macabros de iniciação de acordo com as tradições, leis, regras e mandamentos da Bratva, eu precisava mostrar que não era só um corpo com curvas, mas, uma mente brilhante, provar que era fiel, leal, resistente e forte, digna e merecedora de integrar a organização e tornar-me a esposa do Pakhan.
