CAPÍTULO 22

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[Revisado por: VitoriaCrazy]

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— Que inferno. — simulo em surpresa e choque, não posso ficar puta sem antes primeiramente apurar minuciosamente os fatos. — Quem é vivo sempre aparece, não é? — ironizo sarcástica. — É um imenso prazer revê-lo, querido. — dissimulo.

Que merda Jonathan está fazendo aqui?

Sou incapaz de acreditar em tamanha coincidência do trapaceiro destino traiçoeiro, preciso entender por que a porcaria do meu ex-pau está justamente aqui, na desgraça da Rússia. Jamais, nem em meus sonhos mais loucos, imaginei um dia revê-lo cara-a-cara, ao vivo e em cores.

Que desgraça!

Obviamente este encenado reencontro fortuito é proposital, um teatro programado, uma encenação, ele não está no show simplesmente isento de nada.

— Igualmente. — exclama contente. — Continua gostosa, exatamente como antes, os anos só lhe fizeram bem. — pronunciou bajulador, elogioso e galanteador, ostentando aquele clássico sorriso molhador de calcinhas, enquanto me devora descaradamente de cima a baixo literalmente.

— Obrigada. — agradeço amistosa e amigável. — digo-lhe o mesmo. — mordi o lábio sorrindo em aprovação, avaliando o excelente material que me é gratuitamente apresentado.

Não estou sendo falsa, mentindo para engrandecer seu ego masculino, Jonathan realmente está uma delícia, transformou-se em um belo homem, muito gostoso, caralho, que perdição.

É muitíssimo estranho e suspeito vê-lo justamente neste lugar, saio de diante da porta do banheiro e seguimos juntos em uma distância segura em direção ao bar.

Nos instalamos em nossos respectivos assentos e quando cogitei extrair informações relevantes a respeito do que motivou sua repentina aparição enigmática aqui, nossa antiga música especial, trilha sonora marcante de nosso breve insignificante relacionamento adolescente, começa a ser convenientemente tocada, ex-música, corrigindo.

Ah, não, sacanagem, que puto cliché of doom (clichê da desgraça).

— Ainda lembra-se desta música? — Jonathan perguntou nostálgico.

— Sim, — confirmei a contragosto, já prevendo que me convidará para dançar. — como poderia esquecê-la? — fingi interesse e ele estendeu a mão em minha direção, lançando o seguinte questionamento previsível:

— Concede-me a honra de ter uma dança? — interroga e não esqueço do motivo que levou-me a estar nesta espelunca.

A raiva que sinto de Russkiy D'yavol só aumenta consideravelmente há cada segundo, se Nikolai saber da existência de Jonathan e detectar a representação de uma suposta inexistente ameaça para seu reinado de terror, certamente não hesitará em matá-lo e usará isto contra mim.

Killer - Assassina De Aluguel (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora