Valentina Medeiros, mais conhecida por seu alter ego Killer, é a deusa da morte, uma perfeita executora profissional implacável, sedutora, impiedosa e perversa, a mais procurada no mundo, todos a querem para o mal e bem, quase ninguém conhece seu ro...
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Sinceramente, modéstia à parte, sou uma glamorosa deusa muito foda, uma super guerreira imbatível, mais uma excelente missão completa com extremo absoluto sucesso magistral para o extenso impecável currículo sensacional de Killer.
De que adianta a merda inútil de uma porcaria de um salão contendo um estúpido vidrinho blindado de falsa proteção mentirosa, se eu possuo um exclusivo convite especial, um belo vinho fortemente envenenado, uma perfeita máscara e um vestidinho sexy? Grande palhaçada ridícula.
— Excelente execução, seus putos de merda, ganharam mais um dia de vida. — ironicamente parabenizo meus soldados pelo ótimo desempenho eficiente neste mais novo recente banho de sangue. — Três fodidos mortos em um único mês, maravilha! — esboço contentamento sórdido.
A tropa de filhos da puta apenas limita-se a silenciosamente receber com gratidão suas respectivas recompensas generosas e, após realizarem seus agradecimentos treinados e sérias saudações respeitosas de despedida, desaparecem sorrateiramente de minha digníssima presença rapidamente, plenamente cientes de que odeio entediante enrolação desnecessária e papo-furado grotesco.
Finalizada a maldita reunião maçante, enfim, retiro-me da gigantesca secreta base de operações e encaminho-me ao meu transporte, uma Range Rover vermelha, com um satisfatório destino específico em mente.
Ainda não é hora de retornar para o lixão solitário, a madrugada só começou, dispenso o exagerado batalhão de escolta, restabelecendo privacidade, e sigo para um certo determinado local, que anteriormente tratava-se de um restaurante, cujo qual Olivia, minha mãe, utilizava como armazém de armas, consciente de que nesta área existe um velho balanço no fundo para mim.
Desço do carro, portando uma garrafa de vodka bruta e um maço de cigarro, um bom baseado para distrair e relaxar, desloco-me pelo terreno, que agora está encoberto por uma densa vegetação, a casa fora deteriorada pelo desgaste corrosivo temporal da poderosa natureza.
Consumo um longo gole do líquido alcoólico diretamente do gargalo e caminho para o fundo da propriedade, um sorriso puramente nostálgico apossa-se de meus lábios vermelhos ao visualizar o balanço que papai esforçadamente improvisou especialmente para mim, quando trazia-me para cá e minha versão infantil chorava entediada, sem nada de útil para fazer.
Acendo um baseado e o trago, depois de verificar que a construção suporta meu atual peso, assento-me no suporte de madeira envelhecida e balanço-me suavemente.
Viajo em recordações de um tão distante passado em que era feliz sem saber, revivo memórias de todas as vezes em que corria animadamente por este quintal, gargalhando alto, genuinamente, brincando sendo seguida por papai, que pegava-me e colocava-me neste balanço, balançando-me por horas, relatando histórias de contos de fadas clichês.
