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— Você não tá falando sério, né? — Charlotte perguntou, as sobrancelhas franzidas, e eu me peguei hesitando

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— Você não tá falando sério, né? — Charlotte perguntou, as sobrancelhas franzidas, e eu me peguei hesitando.

Claro que eu estava.

— Claro que não. — Respondi com uma risada fraca, mas a verdade é que estava pensando em tudo que poderia fazer com ela. Meu coração disparou, e tentei afastar esses pensamentos impróprios.

— Bem, eu não me importaria se estivesse. — Ela sorriu, um brilho travesso nos olhos, mas a tensão no ar era palpável. — Mas começamos a namorar ontem, e você disse que iria com calma.

— Calma, certo. — Forcei um sorriso enquanto guardava o celular no bolso, tentando sufocar a tempestade de desejos que se formava em mim. — De qualquer forma, você tá com sono?

— Um pouco. Acho que a viagem sugou minha energia. — Ela riu e, em um movimento ousado, se aproximou e envolveu os braços ao redor da minha cintura, sua cabeça descansando contra meu peito. Senti meu corpo reagir, e a necessidade de puxá-la mais para perto aumentou.

— Pode dormir agora, se quiser. — Murmurei, ainda sem querer deixar de tocá-la, meus braços se envolvendo ao redor dela. O calor do corpo dela contra o meu era um convite que eu não podia ignorar.

— Eu queria tomar um banho quente antes. — A voz dela saiu abafada, quase tímida. — Mas não trouxe roupas.

— Usa as minhas. — As palavras saíram impulsivamente, e a ideia de Charlotte vestindo minhas roupas me deixou em um estado de alerta. Era uma mistura de desejo e possessividade. — Tenho algumas aqui.

— Por que tem roupas aqui? — Ela se afastou um pouco, seus olhos me examinando.

— Porque esse é meu apartamento. — Respondi, tentando manter a compostura, mas sentindo meu coração acelerar.

— Por que você tem um apartamento na Suíça?

— Esqueceu que sou um príncipe, querida? — O sorriso provocador que dei não conseguia esconder o quanto eu queria que ela visse isso como algo mais do que apenas uma acomodação. — Preciso de lugares fixos toda vez que viajo.

— Viaja muito? — Ela perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos. A intensidade daquela conversa começou a me consumir.

— Nem tanto. Normalmente, as reuniões são no palácio, mas às vezes é necessário. — Inclinei a cabeça e nossas testas se tocaram. O contato era elétrico, e eu não consegui evitar um beijo rápido, um toque fugaz que enviou uma onda de calor por meu corpo.

— Entendo. — Ela sorriu, seu rosto iluminado, e beijou minha bochecha antes de se afastar. — Vou usar suas roupas.

— Claro. — Tentei parecer despreocupado, mas, à medida que ela desapareceu no banheiro, a ansiedade cresceu dentro de mim.

Lancaster IOnde histórias criam vida. Descubra agora