•Primeiro livro da série Lancaster
Charlotte sempre tentou viver à margem dos holofotes, apesar de pertencer a uma das famílias mais influentes do mundo. Determinada a ter uma vida comum, ela se mantém distante dos eventos da alta sociedade que a ce...
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O sol brilhava intensamente sobre a piscina de borda infinita, que parecia se misturar com o azul do céu. Estávamos em um resort de luxo à beira-mar, cercados por palmeiras e espreguiçadeiras confortáveis, onde o som das ondas e o canto distante das gaivotas criavam uma atmosfera paradisíaca. Charlotte estava sentada ao meu lado, usando um biquíni branco que realçava ainda mais sua pele bronzeada. Havia algo na maneira como o sol refletia nela, como se sua pele tivesse sido tocada por ouro líquido.
— Eu estaria sendo muito tóxico se pedisse para você colocar minha camisa? — Sussurrei perto do ouvido de Charlotte, minha voz carregada de uma mistura de frustração e desejo. Ela deu de ombros, um sorriso provocante nos lábios.
— Totalmente tóxico — ela respondeu, brincando com a borda de seu biquíni, sem nem me olhar. — Mas, considerando que eu pedi a mesma coisa, talvez você não deva se sentir tão culpado.
Eu bufei, meu olhar indo direto para um idiota que não conseguia parar de olhar para ela. O olhar dele percorria seu corpo descaradamente, e minha paciência estava se esgotando.
— Tá olhando o quê, seu merda? — Rosnei, meus olhos queimando em fúria. O cara desviou o olhar no mesmo instante, claramente reconhecendo que não valia a pena me provocar.
— Frederick... — Charlotte riu ao meu lado, virando-se na cadeira para me encarar. — Vamos fingir que você nao está sendo super hipócrita nesse momento.
— Não sou hipócrita — rebati, com uma confiança sombria. — Eu sou o único que tem o direito de olhar. Respeitosamente.
— Ah, é claro que você faz isso de uma forma muito "respeitosa" — ela revirou os olhos, antes de se deitar de bruços novamente, expondo suas costas e... outras partes.
Meus olhos automaticamente caíram para a curva de seu corpo, e a onda de calor que me atingiu foi instantânea. Como diabos eu era capaz de resistir a isso? Charlotte era a definição de perfeição, do tipo de beleza que te deixava sem palavras. Ela fazia a realidade parecer um sonho.
Infelizmente, eu não era o único que pensava assim.
— Vamos lá, querida — resmunguei com frustração, pegando uma toalha e cobrindo seu corpo exposto. — Não seja cruel comigo.
Ela se apoiou nos cotovelos, os olhos faiscando de diversão. — Cruel? Estou apenas aproveitando o sol, Fred. O que tem de errado nisso? Infelizmente seu país é tão desprovido de sol que eu estava ficando tão pálida que parecia um fantasma.
Olhei para ela, incrédulo. — Isso é mentira. Você continua bronzeada, parece até que brilha. Como é possível você ficar ainda mais bonita toda vez que olho?
Eu olhava muito. Mas obviamente, não iria dizer isso para ela.
Ela riu, e, antes que eu pudesse continuar, se levantou da cadeira com um movimento rápido. Fiquei com o rosto na altura da sua cintura, o que me deu uma visão bastante tentadora de outra área. Engoli em seco e me levantei imediatamente, pegando o roupão de banho que estava dobrado e passando sobre seus ombros.