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-Eu estaria sendo muito tóxico se pedisse pra colocar minha camisa? - Sussurro para Charlotte ao meu lado e ela acena

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-Eu estaria sendo muito tóxico se pedisse pra colocar minha camisa? - Sussurro para Charlotte ao meu lado e ela acena. - Droga!

Estávamos na piscina a cerca de uma hora e eu não estava aguentando mais os olhares que Charlotte recebia.

Qual é! Eu sei que minha namorada é gostosa pra caralho mas isso não quer dizer que outras pessoas deveriam saber também.

-É bem tóxico se pararmos pra pensar, mas considerando que eu pedi a mesma coisa, acho que alivia um pouco a sua culpa. - Ela diz e eu aceno com a cabeça, desviando o olhar pra um cara que olhava descaradamente os seios da minha namorada.

-Perdeu alguma coisa aqui, filho da puta? - Pergunto a ele e ele desvia o olhar ao ver quem eu era.

Desgraçado pervertido.

-Vamos fingir que você nao está sendo super hipócrita nesse momento. - Ela ri.

-Claro que não estou! Eu tenho o direito de olhar. - Argumento. - E eu só faço isso respeitosamente.

-É claro que faz. - Ela revira os olhos e se vira, deitando de bruços na cadeira pra tomar sol nas costas.

Meus olhos caem para a parte inferior do seu corpo e me seguro para não soltar um gemido preso na garganta.

Charlotte era tão linda que as vezes eu me pegava questionando se ela era real. Não era o tipo de beleza que você olhava e apenas pensava "que linda" mas sim do tipo que você olhava e só conseguia pensar "Caralho, puta que pariu, Jesus..." porque a beleza era tanta que você simplesmente não tinha palavras pra descrever suas emoções.

Infelizmente eu não era o único que pensava o mesmo.

-Vamos lá, querida. - Solto um suspiro frustrado e coloco uma toalha em seu corpo. - Não seja má.

-Estou apenas aproveitando o sol. - Ela se levanta e senta de frente pra mim. - Infelizmente seu país é tão desprovido de sol que eu estava ficando tão pálida que parecia um fantasma.

-Isso não é verdade, você continua tão bronzeada que parece que sua pele brilha toda vez que olho.

E eu olho muito.

Mas não iria falar isso pra ela.

-Não sei se posso levar a sério as palavras de um cara que provavelmente é mais branco que o Gasparzinho. - Ela diz e levanta, me deixando com o rosto na altura da sua barriga e de outra coisa.

Engulo em seco e me levanto também, pegando o roupão de banho que estava nas cadeiras e passando por seus ombros.

-Quem é esse tal de Gasparzinho?

-Jesus Cristo!

Achei que o nome dele era Messias.

•••

Lancaster IOnde histórias criam vida. Descubra agora