•Primeiro livro da série Lancaster
Charlotte sempre tentou viver à margem dos holofotes, apesar de pertencer a uma das famílias mais influentes do mundo. Determinada a ter uma vida comum, ela se mantém distante dos eventos da alta sociedade que a ce...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu arfei em choque, sentindo o peso do corpo quente de Frederick se pressionar contra o meu. O calor dele era devastador, mas nada se comparava à sensação de sua ereção firme pressionada contra minha barriga, impossível de ignorar, mesmo sob as camadas de tecido que ainda nos separavam. Ele ainda estava completamente vestido, e mesmo assim, o prazer que ele me proporcionava me deixava à beira da insanidade.
Ele sabia o que estava fazendo. Sabia o poder que tinha sobre mim. Cada beijo ardente que ele distribuía em minha pele parecia ser meticulosamente calculado para me despedaçar e me deixar sedenta por mais. E ele fez exatamente isso, me levou ao limite, ao ponto onde meu corpo tremia em antecipação do clímax, só para se afastar no último segundo, arrancando de mim um gemido frustrado que eu não conseguia controlar.
— Por favor... — A palavra escapou de meus lábios sem que eu sequer tivesse consciência disso. Estava desesperada.
Frederick sorriu, aquele sorriso arrogante que me fazia querer odiá-lo, mas que me incendiava ainda mais. Ele sabia o que fazia comigo, e estava se divertindo com isso. Sua mão deslizou para a lateral do meu pescoço, os dedos apertando a pele sensível ali, enviando um arrepio pela minha espinha. Ele se abaixou, seus lábios capturando os meus novamente, permitindo que eu provasse a mim mesma em sua boca, algo tão indecente quanto viciante.
Suas mãos, grandes e firmes, desceram pelo meu corpo, encontrando o caminho por baixo da minha blusa. Ele não hesitou. Quando seus dedos encontraram meu seio, ele apertou com força, o polegar roçando o mamilo de um jeito que fez meu corpo inteiro tremer em resposta. Eu gemi contra os lábios dele, incapaz de controlar a onda de prazer que atravessava meu corpo.
— Frederick... — minha voz era um sussurro entrecortado, minha mente confusa pelo desejo e pelo prazer inebriante.
Ele se afastou apenas o suficiente para me encarar, seus olhos escuros cheios de algo primitivo, enquanto seu polegar continuava sua tortura lenta.
— O que foi, querida? — Sua voz era um sussurro rouco, carregado de provocação.
Meu corpo se arqueou, pressionando contra ele, buscando mais, querendo tudo.
— Onde... onde você aprendeu isso? — Minha mente não conseguia entender como ele sabia exatamente onde e como me tocar, de uma forma que me fazia queimar de desejo. Não fui eu que o ensinei a ser tão... devastador.
O sorriso dele se alargou, olhos cheios de malícia. Ele deslizou a outra mão até meu quadril, agarrando com força suficiente para me manter no lugar, e sussurrou contra meus lábios:
— Talvez você me subestime, Charlotte... — Sua voz tinha um tom possessivo, e antes que eu pudesse responder, ele apertou ainda mais o meu quadril e começou a deslizar sua mão pelo meu corpo, me fazendo perceber que, a partir daquele momento, eu estava completamente à mercê dele.