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-Charlotte, eu não gostei dessa ideia

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-Charlotte, eu não gostei dessa ideia. - Falo pela milésima vez enquanto aperto com mais força o volante do carro, tentando não tirar a atenção da estrada.

-E porque não? É uma ideia brilhante! - Ela diz tentando me convencer. Olho pra ela ao meu lado no carro e observo suas roupas.

Ela usava um vestido preto colado que chegava até o meio de suas coxas, muito curto na minha opinião mas quando eu disse isso a Charlotte ela mandou eu calar a boca, e complementou a roupa com uma jaqueta esportiva que lembrava muito as que os pilotos de corrida usavam.

Totalmente diferente de mim.

Eu usava uma calça preta de alfaiataria com uma blusa social branca, tirei a parte de cima do terno pra não ficar tão formal.

-Parece que estamos indo para lugares completamente diferentes. - Dou risada e ela olha pra minha roupa.

-Se quer saber, acho que você fica um gato com essas roupas, faria muito. - Ela diz sorrindo e tira o óculos de sol do topo da cabeça e coloca no rosto.

Sinto minhas bochechas corarem de vergonha pelo que ela tinha dito. Mesmo depois de tudo que fizemos eu não consigo agir naturalmente perto dela.

-Isso não vai dar certo. - Falo e suspiro, pensando na merda que estava indo fazer por ela.

-Qual é, Fredezinho, é só uma tatuagem. - Ela diz e mesmo com o óculos escuros eu sei que ela revirou os olhos.

-Uma tatuagem! - Falo exasperado. - Sabe oque aconteceria se os membros da elite descobrirem que eu fiz uma tatuagem? Seria um escândalo!

-Problema é deles. - Ela diz simplista enquanto da de ombros

-Aparentemente o problema é meu também. - Falo e ela respira fundo.

-A gente vai fazer num lugar escondido e você usa terno o tempo todo, nem vão ver.

-Que lugar escondido? - Pergunto, desconfiado.

-Pode ser na cintura, barriga, entre os seios... - Ela fala listando e quando escuto o último paro o carro abruptamente.

-Frederick! - Ela grita pela parada repentina. - E se tivesse algum carro na estrada?

-Ninguém vai tatuar entre seus seios não. - Falo ignorando o que ela disse. - Tá louca?

-Foi uma ideia, e a tatuadora pode ser mulher.

-Poderia ser o papa! Não vai tirar a blusa pra ninguém tatuar, vamos voltar pra casa. - Falo fazendo o retorno com o carro e ignorando seus protestos.

- Mas eu quero uma tatuagem. - Ela fala fazendo drama.

-Eu vou te tatuar!

-Você nem sabe fazer isso.

-Eu aprendo.

-Cara, dá um tempo! - Ela joga a cabeça pra trás e e fecha os olhos, tirando os óculos.

Lancaster IOnde histórias criam vida. Descubra agora