Pov Bucky
Estava indo para casa com a Lizzie, ela estava muito mal depois que o juíz determinou que o caso iria a julgamento, desde que recebeu a intimação, ela não tem dormido ou comido direito e eu me preocupava, tentava fazer ela descansar ou comer, mas ela insistia que estava bem.
Ela olhava a estrada e eu podia ver o cansaço estampado no seu rosto, algumas pequenas olheiras e os olhos inchados pelo choro. Eu segurei a sua mão fazendo um leve carinho e acelerei mais o carro para podemos chegar em casa.
Não demorou muito para chegarmos e notei o quão apática ela estava, enquanto subíamos para o nosso andar. Fechei a porta do apartamento e a tranquei, enquanto Lizzie colocou a sua bolsa na mesa e olhou para mim.
— Lizzie você está bem? — perguntei mesmo sabendo a resposta.
— Eu to tão cansada Bucky... tão cansada — ela parecia fraca, prestes a cair no chão e eu vou até ela a segurando em meus braços — Por que? Por que? Sempre que as coisas estão bem, quando eu estou feliz vem algum problema — me partia o coração vê-la naquele estado — Eu to tentando ser forte, mas fica cada vez mais difícil. Eu só quero ser feliz com você e a minha filha — abracei ela apertado deixando ela chorar o que precisava. Como eu queria poder tirar seu sofrimento.
— Eu sinto muito amor, me mata por dentro ver você assim e não poder fazer nada, mas olha só! Você é uma mulher extraordinária e sei que está difícil ser forte, mas aguenta mais um pouquinho está bem? Você vai conseguir e vamos ficar nós três juntos — afaguei os seus cabelos depositando um beijo demorado no topo da sua cabeça — você está cansada, não dorme a dias e nem tem comido direito, não vai conseguir a guarda da sua filha ficando doente— acariciei sua bochecha limpando as suas lágrimas — me deixa cuidar de você agora, você sempre cuida de mim quando eu estou na pior, agora é a minha vez.
Peguei minha loirinha no colo e fui em direção ao seu quarto a colocando sentada na cama enquanto fui ao banheiro, pensei em ligar a banheira para ela relaxar, mas ia demorar muito então uma ducha quentinha faria o serviço. Voltei ao quarto ajudando ela se despir com calma e cuidado. Ela estava tão frágil naquele momento e eu apenas queria protege-la, ainda não acredito que o Oliver tinha conseguido que o processo fosse a julgamento! Não é possível que um juíz daria a guarda da Aurora para aquele ser desprezível.
Segurei sua mão para poder leva-la para o banheiro e abri o chuveiro, levei minha mão sentindo à temperatura da água que estava mais que perfeita. Me virei pra ela apenas acenando com a cabeça indicando que a água estava boa e estendi a mão para que ela pudesse entrar. Enquanto a água escorria pelas suas costas eu tirei minhas roupas devagar e deixei pendurada no canto do banheiro antes de me juntar a ela.
A abracei por trás depositando leves beijos pela curva do seu pescoço e o seu ombro.
— Vai ficar tudo bem, minha linda, sei que está cansada, mas precisa permanecer forte mais um pouquinho, vou estar aqui do seu lado está bem? Não vou deixar você cair — sussurrei no ouvido dela e beijei sua têmpora.
— Obrigada — ela disse com a voz fraca, como se fizesse um grande esforço para falar.
— Não precisa agradecer meu amor — abracei ela com um pouco mais de força e depois peguei o shampoo passando pelos seus cabelos, massageando seu couro cabeludo.
Assim que a espuma aumenta na sua cabeça, a guio devagar para debaixo d'água levantando sua cabeça para não cair nos seus olhos. Passei o condicionador e depois de enxágua-la, ensaboei o seu corpo com cuidado nas costas antes de vira-la de frente para mim.
Era perceptível a tristeza e o cansaço nos seus olhos, acariciei sua bochecha com cuidado e beijei a sua testa. Depois de um tempinho ali sai do box e me enrolei na toalha, então peguei o roupão abrindo para ela não se enrolar vestindo e lhe entreguei uma toalha para o cabelo. Fechei o chuveiro e fomos para o quarto, ela se sentou em frente a penteadeira.
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O que você fez comigo?
Fanfiction- Sabe eu nunca vou esquecer o olhar daquele homem, eles foram de assassino e brutal para quebrado e vazio em segundos, eu me pergunto o que deve ter acontecido com ele, engraçado que quando paro para analisar ele tecnicamente me salvou... Um roma...