Difícil dizer Adeus ( Parte I)

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Regina : a sensação do vento no meu rosto me impedia de ver as lágrimas que caíram, e mesmo assim aquela liberdade animal ainda estava ali.

" Sienna : só mais alguns quilômetros e chegaremos no norte.

Regina : quando chegarmos discutiremos oq fazer conosco."

Eu ainda estava angustiada, posso sentir a tristeza da Sienna, sua dor o quanto seu pelo treme, ter outra pessoa em mim é assustador mas ela ainda é parte de mim, a dor dela é minha tbm

Quando senti que estava finalmente em casa, ou oq eu tinha como casa nos últimos meses.

Mesmo na forma de loba pudia sentir o sangue escorrer só que pouco acho que tão imperceptível que o Robin ou seu alfa não perceberam.

Então senti aquele cheirinho, cheirinho de bebê, meus bebês, não vi quem estava na frente, só vi as escadas e algumas poucas luzes que levavam até os meus filhos.

Eu bati a porta de uma maneira abrupta, e vi a Caroline e Diana gritarem.

Diana : Regina calma eu sei que vc ainda tá aí dentro.

Sienna : claro que ela tá aqui dentro, só tá de quatro patas gente.

Caroline : como ? Quem é vc ?

Sienna : Oi Caroline, meu nome é Sienna e eu sou o lobo da Regina. Eu sabia que elas estavam com medo afinal somos inimigos naturais. E eu tive que, me transformando em Regina de novo já que, de certa forma somos um só.

Meus ossos, minha dor foi diminuindo, eu pude ficar em pé ...

Regina : obrigada Sienna, eu não tinha percebido mas, minha boca tava melada de sangue, e as minhas pernas estão bambas e doloridas minha vagina ainda escorre sangue eu nem sabia como ainda estava em pé depois de colocar o gêmeos no mundo.

— Eu ... Eu ... Foi aí que o mundo ficou escuro.

Diana: os bebês são as coisinhas mais lindas que já vi e os olhos mais claros tbm. Achei lindos e bem gordinhos, fiquei feliz quando me certifique que eles estavam bem, mesmo que minhas mãos estejam tremendo.

Coloquei as crianças no meu quarto, com almofadas e fechei as janelas pq a noite tá fria.

Foi então que eu ouvi Caroline correndo ela parecia ofegante quando chegou ...

Caroline : a Regina ... Regina ... Voltou ... Lobo ... Gigante ... Sala de parto.

Diana : mais o ...

Caroline : eu já podia ouvir as patas dela .. eu amo a Regina não me leve a mal mas, ver um lobo me dá ataque de pânico.

Os olhos azuis quase amarelados  são lindos, e ela é gigante praticamente, se não a conhecesse tão bem eu diria que anda como Alfa mesmo em quatro patas.

Regina : nossa respiração estava lenta e o frio deixa nosso pelo arrepiado ..  " e tão estranho me referir a mim na terceira pessoa.

Sienna : somos uma pessoa só, pode estar falando de vc mas, ainda assim vai estar falando de mim."

Chegamos no quarto e eu vejo aqueles lindos pacotinhos todos os dois bem embrulhados por causa do frio.

" Sienna : olha como são lindos minhas pequenas crias de lobo ...

Regina: preciso me transformar se quiser que eu cuide deles."

Eu fui me levantando devagar, era como ter peças se juntando ouvindo os sons do meu ossos juntando.

Diana : aquela coisa ... a loba era vc ?

Regina : não se preocupe, eu não vou fazer mal eu prometo ... ando devagar até eles. E vejo aqueles olhos, lindos olhinhos cinzas que entregam suas origens paternas. Eu pego o menino no colo e me sinto viva de novo, menos ..dor ou raiva, só meus filhos.

— Caroline vc pode pegar ele ?

Caroline : claro Regina.

Foi tudo muito rápido,  ela me deu o menino e em questão de segundos, os olhos dela começaram a fechar, e corpo começou a se inclinar pro lado.

— REGINA !!

Diana : foi o cansaço da transformação. Me ajuda a colocar os bebês no berço que a gente pega a Regina.

Caroline : e assim que o fizemos mesmo com ela fedendo a floresta e sangue.

Ela tá meio pegajosa, e mesmo que eu diga eca !! Não posso julgar ela bebe sangue e eu tbm. Cobrimos ela por causa do frio e deixamos ali deitada resguardando seus filhos.

— difícil acreditar que bebês tão inocentes podem vir a ser as criaturas  mais poderosas.

Diana : eles terão o poder de mudar o mundo.

Regina : minha cabeça estava a mil,a dor de cabeça não passa perece que vai explodir enquanto lateja.

Eu me sento a cama e vejo o berço. " Sienna : nosso lindos filhos."

Enquanto eles dormem tranquilamente eu me levanto e praticamente me arrasto até o banheiro.

O chuveiro derramando água quente um verdadeiro deleite pra minha pele grudenta.

— ah !! Como e bom a sensação de um banho.

Eu lavo tiro todo o sangue do corpo e vejo que meus quadris, e minha vagina estão se normalizando, a cura rápida tem duas vantagens ninguém notaria as mudanças no meu corpo.

Eu saiu do banheiro de alma e corpo lavado. E vejo aquelas perninhas gordinhas me chamando, e aquele grunhidos.

— calma crianças a mamãe tá indo.

Eu tiro a toalha e me deito na cama com um em cada braço, e por mais difícil que seja eu consigo equilibrar os dois. Eu ouço passos e sei que a Caroline só pelo som dos saltos.

Caroline : Bom dia ! Eles já acordaram ?

Regina : Bom dia ! Sim, eles já acordaram pra primeira mamada. Eu dou um sorriso mas, ela sabe que eu estou sentindo dor.

O menino e o mais esfomeado,parece que  ao  me sugar ele enrosca a auréola do meu seio. A menininha e mais calma, faz isso de uma forma devagar, parece sentir pena de mim pela forma que suga,já o menino ele ... coloca a mão no meu peito.

— não e que, isso não me emocione mas, tá doendo.

Caroline : quando eles pararem vou fazer os dois arrotarem pra vc descansar.

Regina :  obrigada.

Caroline : vc já decidiu qual será o nome deles ?

Regina : nem sei se, vou dar nome a eles .

Caroline : vc é a mãe deles, chorou e derramou sangue para eles nascerem, eles merecem que vc escolha o nome.

Regina : mas, nós sabemos que, talvez eu nem mereça esses pequenos anjos e não sei se, gostaria de me apegar mesmo que sejam meus ... sei que não poderei ficar com eles, vai ser difícil dizer adeus.

Continua...

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