Eu continuo dizendo a verdade para todos
Mas talvez não seja essa a jogada
E todos querem ouvir uma opinião forte
Se for a mesma que a sua
E eles dizem que a honestidade é a melhor política
Se isso fosse verdade, não penso que todos os meus amigos iriam me odiar
Havia uma vez, esse cara, ele tentou me dizer que
Homens podem trair, mulheres não podem
Então ele me convidou para sair num encontro
"Se você é uma mulher, você foi feita para me agradar
Mas em público, esconda os ombros"
A sociedade está chupando o seu pau
E como eu tenho uma buceta, eu sou uma vadia
E como você é um cara, sim, você pode dizer a verdade
Mas assim que eu digo, eu sou uma vadia
A sociedade está chupando o seu pau
E como eu tenho uma buceta, eu sou uma vadia
E como você é um cara, sim, você pode dizer a verdade
Mas assim que eu digo, eu sou uma vadia
Se eu tiver que ser, eu vou ser aquela vadia
Eu sou aquela puta do caralho
Se eu tiver que ser, eu vou ser aquela vadia
Você deveria estar mamando no meu clitóris
Se eu tiver que ser, eu vou ser aquela vadia
Eu disse, eu sou uma, eu sou uma, eu sou uma vadia
Se eu tiver que ser, eu vou ser aquela vadia
Eu lhe desafio, me pare
- Oi Steve.Natasha disse de volta assim que o viu parado na entrada da cozinha. Ele foi se aproximando devagar, os olhos fixos nos dela e os ombros tensos. Natasha segurou o garfo na sua mão com um pouco mais de força que o necessário. Ele puxou uma cadeira no balcão e se sentou próximo. Steve sabia que tinha que manter a calma naquela situação.
- Vamos conversar.
- Vamos. - Natasha respondeu olhando a expressão no seu rosto, atenta para qualquer deslize.
Steve respirou fundo e deixou as mãos entrelaçadas descansarem sobre o balcão, Natasha encarou a aliança de ouro no dedo dele.
- O que está acontecendo com você esses dias?
- Como assim?
- Você está distante. Fria. Você nem mesmo se dá ao trabalho de responder as minhas mensagens ou atender as minhas ligações. A maior parte do tempo parece desligada e fora do ar.
- É só que as vezes eu não tenho o que falar, entende? Não é que eu não quero. Você também está sempre ocupado com o seu trabalho e não quero atrapalhar. - Natasha justificou com facilidade, a mentira saia muito mais fácil que a verdade.
- Você sabe que não atrapalha.
- As vezes também estou ocupada e com o pensamento no trabalho. - Natasha explicou.
- Talvez devêssemos ir a terapia. - Steve disse a olhando preocupado. - Pode te ajudar.
- Você acha que o problema sou eu? - Natasha levantou as sobrancelhas.
- Talvez, Natasha, eu não sei. É por isso que estou dizendo, vamos juntos e descobrir. Você já tem um histórico.
- Eu não quero fazer isso. - Natasha começou a rir sem humor. - Estamos parecendo meus pais, fazendo terapia de casais no segundo ano de casamento.
- Casamentos não são feitos de contos de fadas.
- O nosso nunca foi.
- Pelo menos éramos apaixonados, nem isso somos mais. - Steve disse indignado. - Você nem mesmo quer fazer sexo comigo.
- Não é isso. - Natasha se apressou a dizer.
- Sim, é. - Steve insistiu. - Vamos a terapia.
Ele esticou suas mãos até a livre de Natasha e a segurou. Ela encarou as mãos dos dois juntas, queria que tivesse coragem para apenas dizer não. Vamos ao advogado de divórcio, pensou. Steve levantou a mão dela com as duas suas e a beijou, olhando nos seus olhos.
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Souvenir - Wantasha
FanfictionNatasha Romanoff tem a vida perfeita. Rica, bem sucedida, herdeira do maior império petrolífero do Texas, casada com o jovem e promissor senador Steve Rogers. Tudo aparenta estar na mais perfeita ordem na vida da jovem Nat. Mas a verdade por trás do...