City of Angels

Capítulo 6

Diane estava de férias. Tinha passado nos exames todos e tinha garantido a bolsa de estudos para o próximo ano. Mas Diane não queria estar a ser um fardo para os quatro rapazes. Precisava de encontrar um trabalho onde quer que fosse, estava lá há mais de três semanas.

Estava definitivamente melhor, já não chorava de noite e não pensava tantas vezes em como Robert a tinha deixado. Diane sorriu ao pensar o quanto tinha melhorado, entrou dentro da casa de banho e tomou banho; fora quente e demorado, fazendo Diane relaxar os músculos.

Diane finalmente saiu do banho tinha estado muito tempo debaixo do chuveiro. Entrou dentro do quarto e vestiu a roupa interior, estava calor mas gostava de usar preto, Diane acabou por vestir umas calças pretas, calçou as suas Litas pretas e vestiu um top elegante branco, já que estar toda de preto parecia que estava demasiado mórbida.

Colocou o relógio preto no pulso e pegou nos óculos de Sol na cabeça, acabando por prender o cabelo para que não fosse para a frente. Tal gesto fez com que Diane olhasse para o anel que ainda habitava no seu anelar esquerdo. Diane ainda não o conseguia tirar, era demasiado doloroso.

Suspirou e fechou os olhos, e sorriu e voltou a pensar em coisas boas, tal como Gustav lhe tinha ensinado. Desceu as escadas e entrou dentro da cozinha. Diane estranhou; Gustav ainda não estar a pé, mas mesmo assim deixou estar beber o café que tinha preparado.

Quando viu as horas compreendeu que estava atrasada para a sua entrevista. Pegou nos seus pertences e deixou um bilhete a dizer que iria usar um dos carros. Diane saiu de casa entrou dentro de um Mercedes e conduziu até ao centro comercial, a sua entrevista era para trabalhar na loja de música.

Entrou e ficou ainda à espera do gerente; o homem quando apareceu levou Diane para dentro do escritório. Quando se sentou Diane colocou a sua mala na cadeira ao lado. – Então Diane Gloss. O que lhe traz aqui? A senhora já acabou a sua licenciatura?

- Ainda estou a estudar, vou depois das férias para o meu segundo ano da faculdade de Artes Performativas. Eu estou aqui porque quero começar a estar integrada no mundo da música. – O gerente sorriu com a resposta, acabou por se levantar e olhou atento para ela.

-Diga-me, sendo uma estudante como é que pode conciliar os estudos com os horários que temos dentro da loja? – Diane sorriu perante aquela pergunta. Entrelaçou os seus dedos e inspirou profundamente.

-Neste momento, eu estou de férias, acabei há pouco tempo os meus exames e quero aproveitar para começar a estar no mundo da música. Não apenas uma apreciadora mas como uma vendedora. – O gerente mais uma vez sorriu e apontou nos registos. Voltou levantar-se e a Diane a mesma quando este pediu. Diane estranhou, mas não deixou de sorrir. – Passa-se alguma coisa, senhor?

-Não se passa nada, venha comigo, menina Gloss. - Diane pegou na sua mala e foram andando para o balcão onde estavam apenas duas pessoas na caixa. Diane sorriu para a mulher que estava na caixa e para o homem que lá estava. – Kim, eu vou pedir-te para a controlares; ela vai fazer o teu trabalho durante um certo período de tempo e tu vais ver as coisas que ela disser. Diz-lhe apenas o básico. – O gerente foi-se embora e Diane pegou no colete que estava vago e começou a ouvir as instruções.

Diane entendeu o que Kim tinha dito e quando apareceu o primeiro cliente ela fez tudo o que lhe tinha sido dito, mas à sua maneira. Queria que o cliente tivesse um bom momento dentro da loja. Ao compreender que estava uma criança ao lado contente com o que a mãe levava, Diane sorriu para ela. – Levas aqui uma bela prenda querida. – A pequena envergonhada sorriu para Diane e assentiu. Saiu com a mãe quando Diane deu o recibo. Após mais 3 vendas apareceu o gerente.