Capítulo 35

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Gustav estava suado devido ao calor. Seria bom um duche ou até mesmo umas braçadas na piscina, mas o calor que fazia naquela época do ano, Verão pensou...

Há precisamente 1 ano que não vivia com Diane e era estranho já não estar com ela todos os dias, sentir o seu perfume todos os dias, sentia saudades dela, caramba! Mesmo com aqueles dias... tinha sido muito pouco para conseguir matar todas as saudades. Amava-a mais que tudo. Precisava de falar com ela sobe tudo o que sentia por ela

Estava sem a sua t-shirt devido ao calor enquanto treinava, apenas o fazia quando precisava de pensar e naqueles últimos meses era o que fazia mais; nada conseguia parar de pensar naquele dia em que havia deixado Diane ao aeroporto e na conversa que havia tido com Ashley.

Agarrou na sua toalha e limpou as gostas de suor e depois bebeu o que restava da sua garrafa de água.

Subiu as escadas para o seu quarto. Iria tomar um banho morno para refrescar e logo depois teria de ir trabalhar e já previa outro banho quando chegasse a casa.

Gustav ao entrar dentro do seu quarto, notou no toque de telemóvel que estava em cima da cama estava a tocar, olhou para o visor e viu que era Diane sorriu ao atender a chamada. – Olá Diane.

-Estava a preocupada, tentei telefonar para ti mais de duas vezes. – Ela dizia e Gustav notou a preocupação e o terror na sua voz, Gustav sentiu uma pontada de arrependimento por não ter levado o telemóvel consigo. – Desculpa, estou perturbada, queria apenas ouvir a tua voz.

-Não te preocupes, desculpa não te ter atendido. O que se passa para estares perturbada? – Gustav perguntou colocando de parte o banho enquanto não soubesse o que a rapariga tinha.

Gustav ouviu o suspirou vindo o outro lado da linha e a voz de alguém. – Vai-te arranjar Adam, eu daqui a nada levo-te à escola. – Diane dizia e logo a seguir retomou à conversa que estava a ter com ele. – Não é nada a sério estou mais perturbada por ter as minhas avaliações e ter passado uma ano sem vos ter a viver comigo.

-Calma querida, quando terminares o curso não vens para cá? – Gustav perguntou olhando para a moldura que tinha mesa-de-cabeceira, era linda. Eram os amigos todos, uma foto de grupo que até incluía Adam. – Manda um beijo meu ao Adam, já agora.

-Não sei, tenho de ver como vou estar financeiramente. Possivelmente devo ir, mas não sei quando. – Diane disse suspirando mas acabando por rir quando ouviu o grito que Adam deu para mandar beijinhos a Gustav. – Ele também te manda beijinhos, ele quis vir cá dormir. A meio da noite veio cá o meu pai deixá-lo.

-Tens sorte de o teu pai não te ter acordado para ires buscar o teu irmão. – Com as suas palavras havia conseguido distrair Diane do que realmente estava a perturba-la. Sabia que ela não queria falar sobre isso e não iria forçar. – Bem está um calor que não se pode aqui!

-Deve estar horrível em Los Angeles. – Diane disse e Gustav compreendeu a saudade na sua voz. Gustav sentia a mesma coisa. – Gustav, hoje vi o Robert. – Aqui está o problema, pensou Gustav. Não disse nada na esperança que a rapariga disse mais alguma coisa. – Estava atrasada para uma reunião na faculdade e fui contra ele. – Gustav ouviu de novo o suspirou dela.

A rapariga estava nervosa, ele compreendeu isso, sabia perfeitamente que ela já não gostava dele. Mas não gostava de olhar para Robert, incomodava-a e ele compreendia isso. Não era fácil esquecer-se tudo quando se amava alguém e descobre-se que esse alguém já não estava com ela por amor. – E o que fizeste?

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