City of Angels

Capítulo 25

Era de manhã e Diane ainda estava cansada. Tinha feito o último turno na loja e tinha-a fechado, depois tinha ficado ainda algum tempo a fazer o inventário antes de ir embora. Havia sido acordada por Gustav, que ainda se mantinha no quarto à espera que Diane saísse da cama para se ir arranjar.

- Diane levanta-te, por favor. – Diane suspirou e abriu um olho observando a cara do rapaz que a deixava com o coração aos saltos. Este sorria para ele contente por a ver acordada. – Vá lá, hoje vamos ter cá em casa convidados. Convidei a minha irmã, a Kim, a Willow, o Liam, o Peter e... - Gustav hesitou deixando Diane curiosa. – E os teus pais vão cá estar.

- Acabas-te de me dar o convite para eu ficar na cama o dia todo. – Diane disse fechando os olhos, resmungando quando Gustav retirou as cobertas dando a conhecer o seu pijama com rebuçados, a rapariga suspirou. – Não vou descer!

-Diane, tu não entendes que se eles querem vir é porque eles querem resolver as coisas? – Diane suspirou, Gustav tinha razão mais uma vez. Levantou-se e abraçou Gustav como um cumprimento de bons-dias. – Vá, vai tomar banho que eu arrumo a cama e escolho algo para tu vestires. – Diane assentiu e entrou dentro da casa de banho.

Tomou o seu banho sem pressas. Queria estar perfeitamente bem para os seus pais verem que ela estava bem, mesmo sabendo que não estava e sabia perfeitamente que para eles estarem a vir, era porque alguém havia mudado a mentalidade da sua mãe. Gustav... Diane pensou. Sorriu automaticamente ao compreender que tinha sido ele a falar com ela. Ele era mesmo o homem da sua vida.

-Estou tão apaixonada. – Murmurou. Por fim saiu do banho e prendeu o seu cabelo num carrapito. A Primavera havia chegado finalmente e a mesma sorriu quando se relembrou que estava quase a fazer 1 ano que estava com eles.

Tinha quase um ano que os havia conhecido e que tanta coisa havia mudado na sua vida. Terminar com Robert, o seu coração ter ficado totalmente partido; a vinda para a casa dos seus ídolos, os seus ídolos terem-se os seus melhores amigos, o emprego, Kim e Peter, Gustav... tudo!

Saiu da casa de banho e viu Gustav a terminar de arrumar a sua cama, estava totalmente perfeita com o seu computador em cima da cama como tinha estado nos outros dias quando ela não saia e fazia mais do que simplesmente fumar.

-Bem a tua roupa está na tua cadeira, e escolhi os sapatos. Não sou um especialista em moda, mas acho que fiz um bom trabalho. – Diane assentiu e foi até à sua cadeira e comprovou que a roupa era à base do azul e do preto, acabou por colocar a roupa interior da mesma cor. Finalmente olhou para Gustav que estava a terminar de retirar a comida que Diane tinha deixando quando tinha chegado, ele olhou para ela e sorriu. – Bem vou deixar-te vestir, dentro de 20 minutos volto para ver como estás.

Diane sorriu e beijou a bochecha do rapaz. Quando ele saiu finalmente pegou no vestido, era perfeito. Sorriu ao lembrar-se que nunca o tinha usado naquela casa, afinal o tempo nunca estivera bom para o usar.

Vestiu o vestido e viu-se ao espelho; calçou os seus saltos e por fim vestiu o casaco preto que Gustav havia escolhido. O rapaz havia pensado em tudo, até mesmo na mala que Diane poderia usar eventualmente naquele dia. Riu-se.

Após vestir-se ouviu o seu telemóvel a tocar. Sorriu ao ver que era uma pequena chamada de Willow, atendeu com um sorriso no rosto, não falava com ela desde o que tinha acontecido entre ela e a mãe.

-Olá miúda, tudo bem? – Diane sorriu ao ouvir a voz da amiga e rapidamente ouviu um resmungo pequeno do namorado da rapariga. – Aí desculpa querido, acabei agora mesmo de a passar, está na cesta. – Diane riu-se perante tal comentário da amiga e ouviu a mesma a suspirar e a retomar à conversa que ainda não tinham iniciado.