Bill tinha acordado cedo para quem se tinha deitado tarde devido às prendas e a ter ficado acordado por ter estado a experimentá-las a todas. Tinha sido uma grande noite cheia de gente e cheia de alegria.
Bebeu sem se queixar o seu café. Não queria nada dos doces que havia do dia anterior, estava ainda demasiado cheio com o que havia comido na noite passada. Fumou um cigarro no alpendre acompanhado de mais uma chávena de café e em pouco tempo foi-se arranjar. Arrumou o que era necessário arrumar da noite anterior para depois ir embora com Tom para casa dos pais, passar aquele dia de Natal apenas com a família.
Deixou-se ficar na sala de estar a ver desenhos animados enquanto Gustav preparava o pequeno-almoço para ele e para Diane que também tinha acabado de acordar e estava a pôr a mesa aos poucos, por causa do braço.
Quando ele entrou dentro da cozinha para deixar a sua chávena de café, Diane arregalou os olhos.
-Já acordado? – Diane perguntou assim que pegou na caneca com o seu chá quente. Assim que o fez serviu-se de pequenos doces que estavam em cima da mesa e comeu. Bill encolheu os ombros. – Vai ser difícil acordar o teu irmão. Vais ficar algum tempo à seca.
-A Kim, está ainda cá? – Diane assentiu com a cabeça e o mesmo compreendeu que ainda ela ainda se estava arranjar para depois ir embora. Ela tinha passado a véspera de Natal sem a família. – Achas que ela se divertiu?
-Bill, não te preocupes, eu tenho a certeza que sim. – Diane disse, sorrindo para ele. Bill assentiu e logo de seguida Kim apareceu, estava com o mesmo vestido que na noite passada, o vestido vermelho que prendia pelo pescoço e com os seus saltos pretos e com o seu casaco preto na mão e no outro braço tinha a sua mala. – Bom dia. Já te vais embora?
-Tenho umas coisas para tratar. Bom Natal para vocês! Mandem depois um beijo meu ao Georg, o Gustav e ao Tom. – Bill assentiu e despediu-se da mesma enquanto a acompanhava até à porta da sua casa, Kim beijou-o na bochecha e saiu de casa. Entrou dentro do carro e foi-se embora.
Bill suspirou e entrou onde estava Tom a comer o que já estava na mesa. Bill sorriu para o irmão e viu Georg a entrar dentro da sala deixou-se estar a ver televisão enquanto bebia mais uma chávena de café, antes de se preparar para ir ter com a sua família.
-É só acabar de comer e depois já podemos ir. Não te preocupes, nós vamos chegar cedo. – Tom disse quando acabou de beber o seu leite com café. Bill assentiu e sentou-se no sofá ao lado de Diane que bebia o último trago do seu chá, antes de pegar nas suas coisas para que Gustav a levasse a casa dos seus pais.
-Até logo pessoal. – Gustav disse ao pegar nas chaves do carro. Diane despediu-se de todos e pegou no seu casaco e colocou sobre o braço bom e saiu com ele.
Após a porta fechar, Georg chamou a atenção dos dois gémeos. – Pessoal, a Diane já está muito melhor. Ela até está apaixonada pelo nosso Gustav. – Bill assentiu com a cabeça, o mais novo dos gémeos já sabia onde é que aquilo iria acabar. – Eu adoro-a a sério que sim, mas eu acho que os pais dela vão querer que ela volte para casa, mesmo que ela já seja maior.
-Concordo. – Tom disse. Bill assentiu; os pais dela estiveram demasiado tempo preocupados com a filha, graças ao ex-namorado, mas Bill sabia que Diane estava melhor e que graças a isso ele sabia que ela sabia estava na hora de ela voltar de novo para casa. – Eu aposto que os pais dela vão falar com ela hoje sobre isto.
-Também acho que eles vão falar hoje. – Bill disse suspirando. Os três após terminarem de comer fecharam a porta de casa. Georg entrou no seu BMW e os gémeos entraram no Audi R8. Tom tinha posto a música a dar e Bill acabava sempre por cantar algumas partes delas. – Diz-me lá uma coisa, tu achas que as coisas entre o Gustav e a Diane vão correr bem? Quer dizer... tu sabes... correr bem no sentido de ficarem juntos. - Bill ficou atrapalhado com aquelas palavras, afinal gostava imenso dos dois e estava a perguntar coisas de amor ao seu irmão gémeo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
City of Angels
RomanceNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...