Acordou a chorar.
Suspirou; levantou-se da cama e limpou a cara. Entrou na casa de banho e fez a sua higiene contemplando a depilação. Lavou com cuidado o seu cabelo, queria estar apresentável.
Ao sair do banho vestiu o seu roupão. Ao entrar dentro do quarto, Diane encontrou Bill dentro da divisão. – Precisas de alguma coisa? – Diane pergunta, abrindo o closet, tinha que ver o que poderia vestir para aquele dia. Bill sentou-se na cama, Diane sorriu para o rapaz. – Bill, eu quero vestir-me.
-Eu sei... queria perguntar-te se vinhas connosco ou não. – Diane assentiu, e retirou primeiro o estojo de maquilhagem. Começou por colocar nos olhos uma sombra azul. – Agora que me respondeste, vou arranjar-me. Até já.
-Até daqui a nada. – Diane disse a porta foi logo fechada. Depois de ter colocado a sombra, colocou um eyeliner preto. Diane vestiu a roupa interior antes de sair do quarto e foi bater à parta do quarto de Georg. Bateu suavemente, e abriu só depois ouvir o consentimento do rapaz. – Onde tens as chapas para o cabelo que usavas? – Georg levantou-se da cama e entrou dentro da casa de banho e pouco tempo depois deu-lhe uma preta. – Obrigada.
-Não estragues. Um dia posso voltar a precisar delas. – Diane assentiu e saiu do quarto e entrou dentro do seu. Secou o seu cabelo com cuidado e depois utilizou a chapa, não queria queimar-se. E queria que o cabelo ficasse perfeito. Quando percebeu que estava pronto, desligou a chapa e deixou-a arrefecer antes de entregar ao dono.
Entrou dentro do closet e tirou uma camisa branca. Vestiu-a e deixou um botão por apertar; retirou uma saia azul e vestiu-a colocando-a por cima da camisa, a saia dava-lhe um ar mais feminino. Por cima da camisa colocou um cardigan azul a condizer com a saia e calçou uns ténis azuis. Ao estar pronta, tirou a mala perfeita de dentro do closet. O movimento de pegar na mala fez com que Diane olhasse para o anel que habitava no seu dedo anelar esquerdo. Tinha sido Robert que o tinha oferecido quando tinham começado a namorar.
Suspirou. Pegou nos óculos de sol e colocou-os em cima da cabeça. Sem se esquecer, Diane pegou no telemóvel e colocou-o dentro da mala. E só depois é que desceu as escadas. Assim que saiu do quarto conseguiu ouvir a voz de Gustav e de Tom, a falarem dentro da cozinha, estavam muito animados.
Desceu as escadas todas e entrou dentro da cozinha. Georg olhou para ela e arregalou os olhos e acabou por se calar. Tom calou-se e olhou para ela. – Tu estás deslumbrante. – Tom disse, sorrindo. Diane sorriu para ele e sentou-se na mesa servindo-se com chá acabado de fazer. – Não sabia que usavas saia. Mas estás mesmo muito bonita.
-Há muita coisa que não sabes sobre mim, tal como eu não sei sobre ti. – Diane disse bebendo um pouco do seu chá. Tom suspirou e encolheu os ombros, mas Gustav tossiu e Diane olhou para ele.
-Mas tu sabes mais de nós do que nós de ti. – Ao compreender que Gustav tinha razão, Diane pediu desculpa a Tom. Diane fez um esforço para não começar a chorar. Estava a sentir-se mal por ter respondido daquela maneira ao rapaz, não ela não se ia abaixo. – Hey... tem calma.
Diane assentiu com a cabeça, passando o seu dedo pelo canto do olho limpando com cuidado a lágrima que tentava estragar a maquilhagem. Bill apareceu acabando por apanhar um pouco daquele momento. Diane tentava a custo controlar-se, não queria voltar chorar. – Eu não quero ser má para vocês.
-Tu não és má para nós. – Georg disse. Gustav acabou por se levantar ao mesmo tempo que ela. Diane foi abraçada por ele e acabou por suspirar. Já controlada, Diane sorriu e limpou com cuidado os vestígios de lágrimas. – Vá daqui a nada temos de ir, tens de te recompor. – Diane assentiu com a cabeça e acabou de beber o chá com calma. Enquanto bebia o chá Diane ouviu Bill a falar com Tom.
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City of Angels
RomansaNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...