Diane estava rabugenta.
Nenhuns dos quatro rapazes a deixavam sair de casa para ir às aulas e muito menos para ir trabalhar; estava a ficar irritada com os seus melhores amigos.
Já estava mais que recuperada, afinal tinha ficado 1 semana em recuperação e mais outra semana em repouso. O mês de Novembro estava quase a terminar e ela queria aproveitar para ir trabalhar a última semana do mês, para puder compensar com a primeira semana.
-Nós achamos melhor para ti tu ficares em casa, não queremos que tenhas uma recaída. – Tom disse, enquanto retirava as chaves do Mercedes da mão dela. Aquela discussão era ridícula. Os seus pais tinham estado no dia anterior lá, para ver se a filha estava melhor e o próprio pai tinha comentado que Diane estava "pronta para outra". A morena voltou a argumentar que estava perfeitamente bem. – Diane... - Tom disse num tom ameaçador.
-Tom... - Diane repetiu o mesmo tom e todos sorriram. Os dois amigos estavam frequentemente assim e ninguém se importava; dava sempre para dar umas boas gargalhadas. Tom suspirou por compreender que não conseguia fazer nada. – Oiçam, eu estou muito bem, há uma semana que não vomito, não desmaio, já consigo andar como deve ser e não tenho febre. – Diane argumentou de novo enquanto pegava nas chaves do carro que estavam em cima da bancada da cozinha, onde Tom as tinha deixado.
-Nós só estamos preocupados contigo. – Diane ouvindo as palavras de Georg não se conteve em fazer-lhe uma festa na face dele e Diane sorriu para ele, sentia-a emocionada com a preocupação deles.
-Se eu não me sentir bem, na escola, no trabalho onde quer que eu esteja, eu telefono a um de vocês? – Georg assentiu em conjunto com os outros três rapazes. Diane sorriu por compreender que estavam todos de acordo, finalmente. Beijou o rosto de cada um e deu um abraço e saiu de casa num ápice. Não queria que nenhum dos rapazes mudasse de ideias e isso iria fazer com que Diane chegasse ainda mais atrasada.
Foi diretamente para a faculdade onde tentou ficar a par de tudo. Tinha treinado em casa, as músicas que iria cantar, a do solo e a de grupo e por fim tinha pedido a Tom que lhe emprestasse umas das suas guitarras para ela puder ensaiar. Esperava que o seu professor não tivesse aquela atitude novamente, Diane não estava com paciência.
Saiu do Mercedes depois de ter estacionado; olhou para o edifício que estava ao lado da sua faculdade e sorriu, tinha sido ali naquele sítio que tudo havia começado, a amizade entre eles os quatro.
Ela ainda não conseguia apenas pensar nisso, automaticamente vinha-lhe à cabeça Robert e como ele tinha terminado o namoro. Tentando afastar esses pensamentos Entrou dentro do edifício e foi em direção à sala de aula. Todos sorriram quando a viram, Diane apenas teve tempo de pousar as suas coisas porque Jessica pedira logo que ela cantasse o seu solo, para começar de imediato a compensar as aulas que tinha faltado.
Como tinha treinado enquanto estava de repouso em casa, tinha-se saído bem. A professora ficou contente por a ver de novo dentro da sala. Jessica sorriu para ela quando Diane foi cercada por Willow. – Estava cheia de saudades tuas; soube que a Kim ficou passada quando... - Diane assentiu, cortando a palavra à amiga. Não queria que as pessoas ouvissem a conversa sobre os seus amigos. – Como estás? Não devias ter ficado em casa?
-Fiquei duas semanas em casa, não me posso dar ao luxo de faltar mais uma semana. – Diane bufou e suspirou e foram ambas para outra sala. A aula onde cada um iria tocar um instrumento. Diane tocou piano e no final da aula tocou guitarra. Assim que a aula terminou, Diane não ficou calada e dirigiu-se ao professor. – Diga-me o que achou?
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City of Angels
RomanceNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...