Diane acordou bem mais cedo que o normal. Não era todos os dias que um dos seus melhores amigos fazia anos.
Era o dia de Georg e o telemóvel já tinha tocado infinitas vezes naquela manhã. Queria voltar a dormir, mas era impossível com a barulheira. Levantou-se e desceu as escadas apenas para ver o que estava a causar tanto barulho, para além do telemóvel do aniversariante.
Assim que entrou na cozinha viu Gustav a arrumar tudo enquanto Georg tomava o seu pequeno-almoço de rei. Tom ajudava Gustav e Bill acabava de tomar o seu pequeno-almoço com Kim que acabara por ficar lá do dia anterior devido à festa.
-Bom dia. – Tom disse ensonado e aborrecido por ter acordado com a barulheira já presente dentro da casa. Diane suspirou e pegou no pacote de leite bebendo um pouco assim que o colocou num copo. Esfregou as mãos nos olhos e depois sentou-se na bancada. – Não vais comer mais nada?
-Para quê? Daqui a nada vamos sair para o restaurante para comemorar os anos do Georg. Assim como mais que vocês. – Todos assentiram e sorriram para ela. E foi nesse momento que olharam para Georg que ainda se empanturrava com as suas panquecas feitas por Gustav. – Tu vais comer quando for hora de almoço?
-Claro que sim, com o tempo que tu e o Bill demoram a arranjar-se... quando chegar à hora de almoço já estou cheio de fome. – Tom riu-se do que o melhor amigo tinha dito e Diane revirou os olhos enquanto tentava não se rir.
Colocou o copo na máquina e subiu com Bill e Kim à sua frente a brincarem um com o outro e aos beijos. – Calma meninos! Eu estou mesmo atrás de vocês e não quero ver cenas menos apropriadas. – Diane disse metendo-se com o casal, ambos fizeram-lhe o dedo do meio e entraram dentro do quarto de Bill.
Diane entrou dentro do seu e tomou banho. Havia trabalhado imenso para que naquele dia pudesse não trabalhar, assim como Kim. Peter não tinha conseguido, mas a mesma sabia que o rapaz iria estar com eles quando fosse para o bar. Liam e Willow teriam de ir apenas comemorar quando fossem para o bar, Liam iria trabalhar no hospital como estagiário e Willow iria ajudar os pais.
Enrolada na sua toalha, vestiu a sua roupa interior e demorou vários minutos a escolher a roupa que iria usar naquele dia especial. Após olhar para o vestido preto sorriu, iria ser mesmo aquele. Vestiu-o e olhou-se ao espelho. Enquanto via se lhe assentava como deve ser, a sua porta abriu. – Ainda estás assim?
-Não sabia o que ia vestir. - Diane disse envergonhada. Gustav suspirou e assentiu com a cabeça, acabou por fechar a porta após fazer referência que apenas faltava ela para saírem todos de casa. Tinha demorado demasiado tempo no banho. – Agora os sapatos. - Diane abriu a sapateira onde estavam os seus sapatos e achou melhor optar pelos seus sapatos Mary Jane. Ao calçar-se voltou a olhar para o espelho. Estava a ficar composta.
Colocou o eyeliner preto e o gloss, pegou na sua bolsa de mão e colocou lá a sua carteira e o seu telemóvel. Penteou o seu cabelo e fez uma pequena trança no meio do seu cabelo. Pegou no casaco vermelho que tinha ficado perfeito quando o tinha experimentado.
Saiu do quarto.
-Eu espero que estejas mesmo muito bonita, para demorares tanto tempo! – Georg resmungou. Diane riu-se e finalmente desceu as escadas agarrada ao corrimão. Todos arregalaram os olhos e Diane pode ver as bochechas de Gustav a ficarem vermelhas, o seu coração disparou. – Passas-te no teste. Podes vir almoçar.
-Ainda bem, porque se eu demorei tanto a ficar assim, imagina o que eu demorava se tivesse de escolher outra coisa. – Tom abanou a cabeça e pegou nas suas chaves de casa. Diane entrou no carro com os amigos e Gustav conduziu até ao restaurante. – Importas-te de te concentrar? Tenho sempre medo de andar contigo na estrada, és um perigo! – Gustav espetou-lhe o dedo no meio e suspirou. Georg riu-se e atendeu mais uma chamada quando o telemóvel deu sinal de vida.
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City of Angels
RomanceNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...