Capítulo 17

27 3 0
                                    

Diane acordou com Gustav assim ele entrou dentro do seu quarto. Sorriu assim que viu que ele tinha piscado o olho para si. Gustav sentou-se ao seu lado e estendeu-lhe o comprimido para as dores.

Ele andava a tomar conta dela, desde que Diane tinha saído do hospital. – Estás melhor? – Perguntou quando recebeu o copo de água.

-Muito melhor, já não tenho muitas dores. – Gustav sorriu para ela contente com as novidades. Diane levantou-se assim que conseguiu a sorrir para Gustav. O mesmo ajudou-a a enrolar o gesso em um saco impermeável e depois ele deixou-se estar no quarto enquanto ela terminava o seu banho. – Gustav, quando é que todos chegam? – Gritou da casa de banho.

-Por volta das seis da tarde. – Diane fechou a torneira e enrolou-se na sua toalha e entrou dentro do quarto. Gustav retirou o saco impermeável e caminhou para a porta. – Eu estou lá em baixo, está bem? O Bill e o Tom foram buscar as encomendas e o Georg está a ver da comida.

Diane assentiu, quando ficou sozinha pegou nas suas coisas que tinha preparado para aquele dia, afinal era véspera de Natal e a casa iria estar cheia, não só com os seus amigos como as suas respetivas famílias. Adam tinha-lhe contado de Gustav do que ele tinha feito - ele tinha-os convidado para estar lá naquele dia. Diane sorriu ao recordar na bondade de Gustav para com o seu irmão. Amava aquele rapaz de coração.

Diane nunca pensou amar alguém mais do que amara Robert, mas a verdade era que também nunca pensou que os seus melhores amigos iriam ser os seus ídolos. A mesma riu-se e vestiu a saia depois de ter vestido as collants transparentes, o padrão era preto e azul-escuro e condizia com a blusa azul. Vestiu-a e perdeu grande parte do tempo a passar uma das mangas por causa do seu gesso.

Olhou-se ao espelho. Tirando o gesso, completamente assinado pelos seus amigos, estava bastante bem. Faltava maquilhar-se e pentear-se, mas Diane não o conseguia fazer sozinha. Limitou-se a calçar os seus sapatos de salto alto.

Desceu as escadas no momento em que a porta de casa se abriu e mostrou os dois gémeos que haviam saído. Na hora certa Diane pensou a sorrir para os dois. – Tu estás linda, Diane! Ainda bem que temos o aquecimento central ligado, senão, já estarias cheia de frio. – Disse Tom, enquanto passava para a cozinha depois de a beijar na bochecha, Bill piscou-lhe o olho em modo de cumprimento. – Então como é que estás?

-Quase pronta para outra. – Diane disse para tentar aliviar a situação. Diane mordeu o lábio quando viu os olhares ameaçadores de cada um deles. – Eu estava apenas a brincar, bolas. Parecia que me vocês me iam matar. Nem aceitam uma brincadeira vocês.

Bill beijou-a no topo da testa e colocou as coisas em cima da mesa. Pegou na mão boa de Diane e subiram até ao quarto dela. – Ena, já fazes a tua cama cozinha! – Bill disse na brincadeira. Diane revirou os olhos. Todos já sabiam que era Gustav que andava a fazer a cada desde a semana passada, quando ela se tinha magoado. – Vá, eu paro. Vamos lá colocar as mãos na massa. – Diane sorriu e sentou-se na sua cadeira e deixou Bill fazer sua magia. Diane fechou os olhos e ele fez uma pequena sombra nos olhos. Realçava o seu olhar. Passado pouco tempo Bill tinha terminado tudo. – Já estás pronta. Diane antes lá para baixo queria perguntar-te uma coisa...

-Pergunta. – Diane disse sorrindo para ele. Bill sentou-se na cama a sorrir nervosamente para ela. – Então vais perguntar, ou...?

-São duas coisas. Tu gostas do Gustav? – Quando a pergunta foi feita, Diane não consegui controlar-se só de pensar em Gustav ficava com o coração acelerado. Baixou a cabeça e ficou ainda mais vermelha. O seu coração havia voltado e com força, demonstrando todas os seus sentimentos por Gustav. – A tua cara responde à minha pergunta, não te preocupes que eu não digo nada. Sabes se a Kim tem algum problema com a família? – Diane arqueou a sobrancelha, de onde ele foi tirar esta ideia?Quando estavas no hospital, ela foi para um bar e ficou totalmente tocada, e um amigo dela, o Nicholas, telefonou-me. – Diane arregalou os olhos quando ouviu o que ele dizia, normalmente Kim não ficava tocada daquela maneira ao ponto de ela não poder ir para casa no próprio pé. - Ela está preocupada com alguma coisa e sei que não é contigo. Nessa altura tu estavas quase a ir para casa.

City of AngelsOnde histórias criam vida. Descubra agora