Tinha acordado cedo para conseguir fazer coisas com calma. Diane não se estava a sentir bem, tinha ficado acordada até tarde e depois tinha começado chover e tivera de ir a pé para casa porque Diane pensou que o tempo estava perfeito para um passeio.
Naquele dia iria ter uma aula e depois iria ter com David Jost. Hoje era o seu dia de folga, felizmente.
Com a chuva que tinha apanhado; sentia as suas pernas demasiado fracas, o seu estômago às voltas; era gripe certamente. Teria de pedir a Willow para a vir buscar. Os quatro rapazes iriam acordar tarde e depois só depois do almoço é que iriam para o estúdio trabalhar.
Vestiu umas calças cinza escuras com uma camisola tom bege de manga comprida quente, uma das suas preferidas; esperava que a aquecesse, não queria passar frio. Esperava seriamente que devido a estar doente não a afetasse na sua aula de canto com Jessica. Calçou uns ténis pretos que gostava mais e depois pegou na mala preta mais descontraída que tinha. Sendo a aula prática, Diane não tinha de levar grande coisa. Colocou um colar de prata; o contacto na sua pele deu-lhe um arrepio.
Apanhou o cabelo e fez um rabo-de-cavalo perfeito e quando o terminou estava pronta. Pegou no telemóvel e mandou uma mensagem a Willow pedindo boleia. Estava a ficar pior, sentia isso, e estava com medo de ter algum acidente na estrada.
Diane estava na cozinha e olhava para as horas. Depois de ter recebido a mensagem afirmativa de Willow ficou à espera, ela tinha dito 5 minutos. Foram nesses minutos que Diane correu para o quarto e direcionou-se para à casa de banho e vomitou o conteúdo do seu pâncreas.
Lavou a sua boca e lavou os dentes pela segunda vez naquela manhã. Por vias das dúvidas, colocou a pasta de dentes dentro da mala e desceu. E foi aí que ouviu o som da buzina do carro de Willow. Pegou no telemóvel e saiu de casa. Com calma abriu a porta do carro e sorriu para Willow. - Olá querida. - Willow sorriu para ele enquanto Diane entrava dentro do carro e agarrou-se à barriga. - Então, miúda, o que se passa? Estás doente?
-Arranca, não me apetece responder. - Diane disse, não queria responder às perguntas da amiga. Estava rabugenta e mal disposta, não queria falar mal com ela. Willow encolheu os ombros e conduziu até à faculdade. Durante toda a viagem Willow contou as novidades sobre Liam e ela.
-Nós já namoramos há anos! O Liam é mesmo o tal, até à avó dele eu já fui apresentada. - Willow disse ao sorrir para ela. Diane sorriu amigavelmente para ela.
As duas saíram do carro e foram andando para dentro da sala. Durante o caminho a morena sentiu o seu estômago a contrair-se, tinha de voltar para a casa de banho. Diane mandou Willow continuar até à sala enquanto ela dava meia volta.
Sentia o estômago às voltas à espera de expelir a água que tinha bebido ainda em casa. Dito e feito. Diane apenas teve tempo de se colocar de joelhos e vomitou. Quando o seu estômago acalmou Diane levantou-se e lavou os dentes. Ajeitou o rabo-de-cavalo e saiu.
Assim que entrou dentro da sala sentou-se ao lado de Willow. - Tu estás mesmo bem? - Willow perguntou; Diane assentiu com a cabeça e suspirou. Pegou na quadra tinha estado a ensaiar para a sua apresentação no final do primeiro semestre. Quando começaram os primeiros acordes da música todos cantaram.
A aula terminou depois da hora de almoço. Willow estava com o namorado e iam todos ao centro comercial almoçar. - Tens tempo para vires almoçar connosco? - Willow perguntou e Diane assentiu e entrou dentro do carro de Willow e foram em direção ao centro comercial. - O que é que queres comer?
-Pode ser uma salada. - Diane disse e sorriu quando Liam arqueou a sobrancelha. Diane entendera... ele tinha percebido que ela não estava bem. Óbvio que entendeu, ele está a tirar o curso de medicina. - Eu estou bem.
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City of Angels
RomanceNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...