Capítulo 24

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Gustav acordou no seu quarto, tinha saído do quarto de Diane assim que ela adormecera...

Diane, como todas as noites, queria ficar sozinha. Ele tinha de mudar as coisas de novo, ele havia lutado para que tudo ficasse bem, devido a Robert e não era agora porque a sua mãe disse que era mentirosa que as coisas iriam piorar de novo, Diane era forte e ambos iriam lutar de novo.

Saiu da cama e tomou o banho que precisava para se manter desperto. Ele iria fazer algo naquele dia, precisava de conseguir que Diane saísse do quarto. E depois, iria a casa dos pais dela. Queria ajudar quem amava, ela não podia andar sempre daquela forma.

Vestiu-se por fim e rapidamente desceu pegando no seu pequeno-almoço e no de Diane. Deixou estar em cima da mesa e subiu as escadas destrancando a porta da rapariga.

Ela já estava a pé, com a cama já feita e estava sentada na cadeira a fumar calmamente ao lado da janela olhando para o exterior. Diane suspirou e apagou o cigarro e olhou para Gustav. – Não tenho fome. – Diane disse, fechando a janela. Dentro do quarto ainda se sentia um cheiro bastante forte a tabaco.

-Diane, temos de falar. - Gustav disse fechando a porta atrás de si. Sentou-se na cama e olhou para Diane. Ela continuava triste, mas mesmo assim acabou por assentir. Sentou-se à frente de Gustav e esperou que ele continuasse a falar. – Sei que é difícil, ouvires o que ouviste vindo da tua mãe. Sei que é, mas queres voltar a ser a Diane que eras quando eu te conheci? Queres voltar aquela rapariga que estava sempre a chorar? – Gustav viu o lábio inferior dela a tremer e a mesma abanou a cabeça. Gustav sabia que Diane não queria voltar ao que era há 10 meses atrás. – Diane, eu vou estar contigo, todos nós vamos estar contigo. Mas tens de ir trabalhar, tens de fazer algo pela tua vida e vais ver que a tudo se vai compor. – Diane assentiu com a cabeça, fungando, acabando Gustav por lhe limpar as lágrimas que acabaram por cair sem permissão. – Já fiz o teu pequeno-almoço e vou levar-te ao trabalho. – Diane assentiu e suspirou, levantou-se e foi tomar o seu banho.

Gustav abriu a porta do quarto da rapariga e abriu as cortinas deixando entrar a luz da manhã naquele quarto, abriu as janelas fazendo com que todo o cheiro a tabaco de evaporasse. Finalmente sorriu e sentou-se na cadeira onde outrora ela estava sentada e finalmente esperou por ela. A mesma voltou com a roupa interior vestida e encontrava-se com o roupão preto vestido. Retirou as suas calças cinza do armário e vestiu-as, vestiu uma camisola, devido à brisa fresca da manhã devido à Primavera. Calçou os seus saltos altos e logo depois pegou na sua mala, deixando o seu cabelo comprido solto. Sorriu para o rapaz suspirando logo de seguida. – Vamos? – Gustav assentiu e logo levantou-se dando o maço de cigarros à rapariga que logo colocou dentro da mala.

Desceram as escadas e deixaram-se estar a tomar o pequeno-almoço em silêncio. Gustav não a queria pressionar em nada, ele amava-a mesmo, mas ele queria ajudar. Com o tempo que passaram dentro da cozinha, Tom e Georg apareceram dentro da mesma, de boxers e cheios de sono. – Bom dia... - Tom disse ainda bocejando, retirando o pacote de leite servindo o mesmo dentro de uma caneca. – Olá Diane, tudo bem?

-Vai-se andando. – Diane disse, comendo o resto da sua torrada que Gustav tinha feito. Georg sorriu para Diane e Diane retribuiu o gesto. Este logo falou com Gustav. Gustav suspirou e encolheu os ombros perante a pergunta do rapaz. – Sabem do Bill?

-Deve estar ainda a dormir, ele chegou tarde, foi buscar a Kim e devem ter ficado a falar com o Peter. - Tom disse, dando mais um gole no seu leite frio. Após algum tempo, os quatro presentes na cozinha começaram a ouvir os risos de Bill ao que arquearam a sobrancelha. – Wow, logo pela manhã? Ele deve estar doente - Tom disse, levando à boca a torrada que Diane não queria comer.

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