A rotina de Diane tinha voltado ao normal e estava de novo horas a fio fora de casa. Sempre ocupada a cumprir os seus turnos no trabalho e ocupada a cumprir o horário do segundo semestre, era Fevereiro.
Quase não tinha tempo para relaxar, mas quando tinha Diane estava sempre em casa dentro do seu quarto a estudar.
Quando se foi embora da loja sorriu ao ver Kim a ir com Peter para casa. Desde que ela tinha contado sobre o que se tinha passado com ela, quando era mais nova, tudo tinha ficado melhor para todos. Kim tinha deixado de beber tanto e estava a mais feliz. E isso deixava feliz Diane.
Tinha chegado tarde a casa, os episódios do concurso onde os gémeos tinham estado e onde eles se tinham conhecido, haviam começado em Dezembro do ano anterior e a rapariga tentava não perder nenhum episódio, mas era difícil. As galas estavam próximas e tinha ficado mais quando soube que os gémeos tinham pedido à produção para não colocar nos episódios da sua audição. Quanto mais tarde a mãe souber, melhor.
- Boa noite... - Diane disse, ao entrar dentro de casa. Os seus pais estavam na sala ainda e o seu irmão já estava no quarto a dormir. Os seus pais sorriram para a filha enquanto o pai apertava os botões da sua camisa e a mãe compunha o cabelo. – Eu nem quero saber o que vocês estavam a fazer. Eu vou mas é para o meu quarto estou exausta.
-Nada do que nós estávamos a fazer era uma novidade para ti, aliás tu foste meter-te nos lençóis daquele depravado. – Diane não se sentiu ofendida com o que a sua mãe disse, apenas sentia-se desconfortável quando a mãe falava, afinal ela pensava que era para sempre a relação com Robert. Agora Diane gostava de ter perdido a virgindade com Gustav. Diane viu o pai a resmungar para a mãe. – O que é que queres? Ela tem de saber que eu não gosto dele, e que ele não volta a colocar os seus pés nojentos cá em casa.
-Já entendi, mãe. – Diane disse e subiu as escadas. Entrou dentro do seu quarto, ligando a televisão colocando na gravação do episódio daquela noite, o programa já estava avançado era a época em que Bill e Tom estiveram nas Caraíbas. A mesma sorriu ao lembrar-se daqueles tempos, em que a mesma estava em casa deles com Georg e Gustav.
Deitou-se na cama e fechou os olhos por momentos. Voltou a abri-los quando viu que o seu telemóvel que jazia quase sem bateria no chão a tocar. – Sim?
-Olá Diane, tudo bem? – Era a voz de Gustav quês se ouvir do outro lado da linha. A rapariga tentou agir normalmente. – Estás aí?
-Desculpa, estava quase a dormir. Foi um dia longo. – Diane disse, colocando em pausa a gravação para puder falar com calma com o amigo. Diane suspirou e concentrou-se na conversa. – Estavas a dizer o quê?
-Ah! Então, os gémeos agora com a aproximação das galas, eles estão a ponderar convidar-te para atuares, achas que pode ser? Eu sei que a tua mãe não deve... pronto. – Gustav, Diane conseguiu ouvir as vozes dos gémeos a aparecerem no local onde estava Gustav estava a falar, este resmungou. – Então o que dizes?
-Pode ser. – Diane ouviu as palavras de contentamento que Bill proferiu assim como Tom assim que disse que sim. Diane riu e finalmente desligou o telemóvel quando Gustav se despediu. Estava na hora de enfrentar a mãe.
Ao desligar a chamada, Diane colocou a decorrer o episódio e finalmente viu como eles haviam estado nas Caraíbas. A sorrir Diane deitou-se a ver os dois dos melhores amigos na praia. Enquanto via a sua porta abrir, Diane sorriu, Adam estava acordado e queria a mana. – O que se passa?
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City of Angels
RomanceNunca pensei que de um momento para o outro a minha vida mudasse radicalmente. Eu era uma simples rapariga, com um grande sonho, com um irmão de 7 anos que amava imenso, um namorado que amava… eu era amada e tinha uma família fantástica. Agora… bem...