City of Angels

Capítulo 20

Era final de ano, Diane não estava com espírito para nada apenas queria ficar em casa, mas Georg e os gémeos tinham-lhe forçado a sair para ir comemorar com eles e com Gustav, com Willow, Liam, Kim e Peter.

Diane não quis ir com um dos seus vestidos ou coisa parecida. Vestiu umas calças pretas justas, com uma camisola branca com riscas pretas e calçou os seus botins pretos. Queria estar perfeita e estava com saudades de os calçar. Vestiu o seu casaco mal viu a mensagem de Tom que estavam já lá à sua espera. Deixou o seu cabelo solto, pegou na sua mala e desceu as escadas.

-Não vais ficar connosco? – Adam perguntou enquanto via os seus desenhos animados favoritos com os pais. Diane abraçou o irmão mais novo e despediu-se dos pais. – Adoro-te, mana. Bom ano.

-Também eu querido, eu gostava de ficar mas eu combinei com os rapazes que ia. Se não for o Georg mata-me. Bom Ano. – Adam assentiu e beijou a bochecha da irmã deixando-a ir. Diane saiu de casa e suspirou quando viu o seu carro. Já não ia entrar no Mercedes Gustav. Era muito estranho afinal, tinha-o conduzido durante 7 meses, era quase seu e de um momento para o outro já não o conduzia. Mas também não consigo livrar-me deste Audi, pensou.

Foi direta para casa de Willow para a ir buscar e a Liam. Entraram dentro do carro beijando a bochecha da mesma. – Estás boa? Vamos ter de acabar o ano em grande e começar em grande! – Willow disse aos gritos beijando a bochecha do namorado.

Diane sorriu e encolheu os ombros em modo de resposta e arrancaram finalmente.

Entraram dentro da rua da casa dos rapazes, onde todos eles já se encontravam fora de casa a entrarem para dentro do carro, quando estavam prontos avançaram apenas um pouco para buscar Peter e Kim, assim que entraram dentro do carro Liam fez um comentário depois das saudações.

-Tu estás pálida. – Liam disse para Kim a mesma assentiu e deixou-se estar no seu canto. Diane olhou para Peter que apenas revirou os olhos e encolheu os ombros. Diane com aquela expressão deu a entender que os dois tinham discutido antes de saírem de casa, possivelmente pelas escolhas de Kim do seu modo de vida.

Foram todos para um jardim sem ninguém e pouco conhecido que os quatro rapazes adoravam, onde faziam sempre a sua passagem de ano quando não estavam a viajar ou até mesmo em digressão pela Europa e pelos Estados Unidos.

Bill com ajuda do irmão retirou as bebidas da bagagem, cervejas sem álcool e com álcool e logo depois o champagne. Tudo foi colocando em ordem, Diane pegou numa cerveja sem álcool e foi para ao pé de Georg. – Tu não estás lá muito bem.

-Tenho-me aguentado. – Diane disse bebendo um trago da sua bebida. Georg arqueou a sobrancelha perante o que a mesma acabava de dizer. – O que foi?

-Tu queres estar ao nosso lado, mas porque o teu irmão quer ficar ao teu lado, que acabas por estar mal, achas normal? – Diane encolheu os ombros, era demasiado preocupada com os outros para pensar em si primeiro e já havia pensado demasiado em si enquanto esteve com os quatro rapazes. – Acho que o Adam iria compreender. Além disso ele adora-te.

-Não sei. – Diane disse bebendo mais um trago da sua bebida baixando a cabeça afinal. Georg suspirou e tirou a garrafa das mãos da rapariga e bebeu vários golos de uma vez. – Hey! Eu estava a beber isso!

-De novo, estás com péssimo aspeto. – Georg disse salientando de novo o que havia dito no início da conversa. Diane suspirou e virou costas ao rapaz, voltando para o lado de Kim que estava sentada ao lado do seu carro bebendo a sua cerveja.