capítulo 33: grabber?

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Já estava de manhã, eu estava encolhida no canto da parede com medo. Me perco na droga dos meus pensamentos quando vejo robin me chamando e me vendo tremer.

Robin: S/n? Tá tudo bem?

Me encolhi mais um pouco me lembrando daquele nojento, filho da puta.

Robin se levanta e anda até mim, me afasto um pouco com medo.

Robin: O que...- ele entendeu.

Seus olhos viraram ódio e raiva, ele não estava entendendo nada mas sabia que algo estava errado.

Ele socou a parede de raiva e começou a gritar.

Robin: Ele tocou em você?- perguntou me encarando.

S/n: Ele...- ele entra ficando na porta.

Olhei para robin com pavor nos olhos, Robin correu até mim me abraçando enquanto aquele lixo sorria.

Robin: Seu infeliz!

Sequestrador: O que foi garoto? Está com inveja porque toquei no corpo dela mais do que você.

E esse foi o limite.

Robin se levantou e pegou o sequestrador dando socos na cara dele, chutou e bateu o homem até sangrar. Ele não parou até ver que está no limite de parar, ele continuou socando até sua mão começar a doer.

S/n: ROBIN PARA!

Ele não parava, o homem tentava sair mais Robin batia muito.

Robin: NUNCA MAIS REPETE ISSO NA MINHA CARA!!- ele gritava.

E só escutamos um barulho, o homem começou a gritar de dor.

S/n: Robin... Você quebrou o nariz dele!

Robin saiu de cima dele e caiu no chão olhando para suas mãos cheias de sangue, ele tremia e suava.

Sequestrador: SEU FILHO DA- interrompi ele.

S/n: Tá afim de quebrar os dentes ou o braço?

Ele saiu de lá nos deixando sozinhos, corri até robin abraçando ele com força. Ele chorava e dizia "eu não sou violento", o medo consumia o olhar daquele garoto.

S/n: Tá tudo bem robin... Está tudo bem...

Robin: Eu não sou violento...

Peguei o rosto do garoto e colei nossas cabeças uma na outra, seus olhos não desviam do meu.

S/n: Você não é violento Robin, o que você fez por mim foi incrível. Você me protegeu desse monstro, não se sinta culpado por algo que você não teve culpa- sorri- o importante, é que você está vivo e aqui na minha frente.

Robin: Eu poderia ter recusado aquela comida, se eu não tivesse comido nada disso teria acontecido.

S/n: Vamos conseguir sair daqui! Vai dar tudo certo.

Robin: Eu sinto muito s/n...

S/n: Está tudo bem, eu não pude fazer nada.

Robin: Me desculpa- ele me puxou e me abraçou.

S/n: Não se desculpe, você não teve culpa- disse.

Robin: está bem- ele me abraçou.

Robin se deita e me puxa, me deito ao lado dele encostando minha cabeça no peito dele.

Seus dedos brincam com algumas mechas do meu cabelo me trazendo conforto.

The Black Phone // Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora